Amigo leitor (a)

Amigo leitor (a). Quando lemos um livro, ou qualquer texto, publicados ou não, que são sinônimos do prazer, por mais simples que forem, sejam reais ou surreais, nos permite exercitar a nossa memória, ampliar nossos conhecimentos e nos faz sentir as mais diversas emoções, por isso, sensibilizado, agradeço a sua visita ao meu Blog, na esperança de que tenha gostado pelos menos de um ou que alguns tenha tocado o seu coração. Noutros, espero que tenha sido um personagem principal e encontrado alguma história que se identificasse com a sua. PARA ABRIR QUALQUER CRÔNICA OU ARTIGO ABAIXO É SÓ CLICAR SOBRE O TÍTULO OU NA PALAVRA "MAIS INFORMAÇÕES. Abraço,Vanderlan

Metamorfose

domingo, 10 de fevereiro de 2019


Ah, como gostaria de ser uma borboleta e ter a coragem de enfrentar a metamorfose da vida, ser livre, voar e ir à procura de um mundo real, verdadeiro. 
Certo dia, quando caminhava num horto florestal, eu vi um casulo na casca de uma árvore, no momento em que a borboleta rompia o invólucro e se preparava para sair. Dei uma pausa na minha caminhada e esperei algum tempo. Estava demorando muito o rompimento, as horas corriam e eu estava com pressa. Havia no céu prenúncio de chuvas abundantes. Levantei minhas mãos, embrulhei o casulo com um lenço para esquentá-lo. Impaciente, mas senti que o milagre começava a acontecer diante de mim, a um ritmo mais rápido que o natural. O invólucro se abriu, a borboleta saiu se arrastando porque suas asas ainda não estavam abertas e todo o seu corpinho tremia. Amparei-a em minhas mãos e notava o seu esforço desdobrá-las e sair voando. Era necessária uma paciente maturação, o desenrolar das asas devia ser feito lentamente ao sol e sabia que a demora seria tarde demais. Ela se agitou desesperada e em alguns segundos depois, morreu na palma da minha mão. Aquela pequena borboleta era, acho o peso maior que carrego na consciência, pois, hoje, passei na entender bem isto: Não é salutar e correto forçar certas situações, alterar a lei da natureza. Apressei-me, voltei para casa e deixei de lado a impaciência, abri o meu álbum de fotos e procurei aceitar a metamorfose que vem me transformando durante décadas, talvez desde o casulo materno. 
Bem, ao terminar este texto, talvez de forma ridícula, brega, restou-me fazer uma pergunta a mim mesmo e responder de forma fantástica porque acho que elas se encaixam perfeitamente no meu caso. Quem sou eu? Respondo: Talvez uma metamorfose ambulante que está sempre à procura de algo, pois durante toda a minha vida, com opinião formada ou não, acho que passei e continuo passando por mudanças radicais, rápidas, intensas, sejam ou não através de silenciosas metamorfoses.


Quando a razão e emoção se juntam.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019


No meio daquela multidão, debaixo de um sol escaldante assisti a posse de nosso Presidente Jair Messias Bolsonaro. Veio à minha mente coisas ele teve que abdicar para se candidatar a Presidente da República. Tempos idos sei que às vezes falava sozinho em Plenário da Câmara dos Deputados, um simples deputado Federal que gritava, esperneava para ser ouvido e ter pelo menos um projeto aprovado, mas estava só.

Hoje, realmente, ao vê-lo em carro aberto ser aclamado pelo povo rumo ao Palácio constatei que político com intenções sérias e democráticas pode alcançar. Sinto orgulho de ter participado um pouco de sua eleição porque sei que não vai me decepcionar e nem aos seus milhões de seguidores. Sei que fiz parte dessa mudança que tanto o Brasil precisa. Ao lembrar a campanha eleitoral me senti mais orgulhoso ainda, pois ele enfrentou partidos políticos enraizados no Poder, enfrentou candidatos que lotearam cargos para ter apoio de outros partidos. Bolsonaro não tinha dinheiro, não tinha apoio político de outros partidos e nem da mídia, a qual, por sinal, fez de tudo para destruí-lo, criando notícias fantasiosas, mentirosas sem o menor pudor ou respeito à pessoa humana. Diziam os comunistas de plantão que ele era homofóbico, racista, nazista e tudo que se pode sair de línguas ferinas, nefastas, mas que de nada adiantou, pois mesmo esfaqueado  por um criminoso esquerdista, humilhado pro muitos, cuspido, criticado pela veementemente por artistas globais manipulados, venceu a eleição com mais de 57milhões de votos.

Antes mesmo de ser diplomado começou a fazer escolha de seus ministros, e cada nome indicado era como se fosse um gol de placa que  só os grandes atletas fazem. O eleitor consultado 75% (por cento) aprovou sua indicação e aí se nesse percentual já se inclui os que não votaram os votos nulos e em branco, porque em cada indicação ia se realizando o sonho de cada brasileiro do bem, inclusive o meu, que ansiava pelo combate à corrupção generalizada, combate a improbidade administrativa, criminalidade, contra a ideologia de gênero, aborto e liberação do uso da maconha.

Por fim, ao falar para os grandes líderes presentes o Congresso Nacional e depois no parlatório palaciano frente ao povo, eu observei no semblante de cada um ou uma, uma emoção indescritível que se acoplava à razão, pois e ali estava junto com sua esposa Michele uma pessoa do bem, que defendia a família, à ética, a moral e os bons costumes, há muitos anos destroçados pelos administradores anteriores. A eleição de Jair Messias Bolsonaro é a verdade, a honestidade e a probidade que venceu a mentira, a corrupção, a improbidade e a desonestidade.

Carnaval, nem fui, nem vi, mas fingi que vi.


Não vi, mas fingi que percebi essa tal festa de fantasia. Era o carnaval que passava aqui na avenida, trazendo nada mais que um momento de alegria, mas me contento, ou simplesmente, nem esquento de ver apenas na TV o povo dançando, ou pulando, sei lá, e freneticamente. Meus olhos se fixam na multidão, meus ouvidos ouvem sons que não se combinam e vozes que estão fora de ritmo ou tom, os quais tentam mostrar encaixes musicais perfeitos entre os batuques, mas para o povo pouco importava, pois na emoção, sequer notavam os bebuns com latas de cerveja na mão, outras jogadas a chão, cenas impróprias, lixos aos montões, e ainda, o descompasso musical, a pronúncia errônea das letras e a falta de entonação. O que faz um cara como eu notar tudo isso e ainda enxergar, no meio da multidão, uma garota serelepe, com roupa de anjo dançando abraçada com um cara fantasiado de capeta. Será que existem explicações para esse tipo de comportamento e qual o meu interesse em observar a menina fantasiada de anjo, pulando feita doida com o “capeta”, cantando axé, sabe lá, em cima do trio elétrico. Mas era tanta beleza que fiquei pasmo diante da TV. Fiquei reparando, talvez ela nem se preocupasse com a sua estética apenas eu. Quanto a ela eu também fingia que não a via. Bem que tentei, mas ela requebrava demais, era tanto molejo que me esqueci em certos momentos de fingir e ainda era possível escutar sua voz que ecoava no meio da multidão, todavia, só não entendia o que ela cantava, nem a letra, nem qual música ou canção, mas me importava com aquilo ou fingia que me importava. O tom de voz do seu amigo, o capeta, esse sim, nem se fala, parecia coisa vinda de outro planeta. Quem assistiu pela TV não venha dizer que não viu, sentiu ou fingiu não ter visto. Ora, um homem do sertão como eu que gosta de um belo som de viola e violão jamais vai querer ouvir axé, arrocha ou batucadas amalucadas de carnaval, que na verdade, há muito vem detonando o verdadeiro samba canção. No entanto, quero que os foliões me desculpem pela minha franqueza, pela falta de apreço que tenho dessa cantoria e da minha frieza por não saber me apegar a esse tipo de dança, pois além do Brasil estar passando por um momento financeiro difícil e saúde pública precária, ao final desta festa só sobrarão apenas adereços, serpentinas e mascarás esparramadas e sujando o chão.

Eu, o buraco e o tempo

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Às vezes a gente pensa que nos falta tempo pra tudo, quando na realidade é a gente quem não tem tempo pra nada. Pode ser que nos impressionemos com o passar acelerado dos dias, dos meses, anos, décadas e mais décadas. Hoje para explicar sobre o tempo tive que reabrir o buraco parede que há anos tinha fechado para acompanhar o tempo do outro lado e venho observando que ele nos marca, nos apaga, nos faz envelhecer, nos mostra novos horizontes que às vezes apodrece. Vejo-o voar, iluminar, escurecer, enriquecer, empobrecer, mas de qualquer forma, no vão deste buraco observo que o tempo é vida, é morte, é paz, é guerra. O tempo nada mais é que o momento. O tempo é dor, é alegria, é falta, mas também pode ser amigo, traiçoeiro, ser curto e ao mesmo tempo infinito. Do vão deste buraco é fácil notar que o tempo é movimento, por isso urge que façamos dele nosso aliado, ter dele um amor alado, voar e viver o tempo todo, mas sempre com ele ao nosso lado. Lembre-se que o tempo voa, e se não acreditas olhe-me como hoje estou e compare com a imagem do perfilada, todavia, é você que tem asas pra voar, é você quem deve definir a direção que deves tomar para apreciar com a ajuda do tempo somente coisas boas, pois do contrário, ele te deixa e voa.

Apenas um retrato pendurado


Quando olhar seu retrato pendurado na parede não se deixe dominar pelo passado, pois você vive no presente e segue caminhando rumo ao futuro. Lembre-se: Você só terá sucesso na vida quando perdoar os erros e as decepções do passado e quando olhar para o seu retrato jovial, estampando um sorriso contagiante, um semblante encorajador, os cabelos e jeito de vestir que marcaram uma época, assim como, a simplicidade e amabilidade no olhar, você pode estar reverenciando o seu passado, dissipando de sua memória os pensamentos inúteis auxiliado pelo uivo amigo do vento que passa arejando a sua sala de estar. O retrato na parede pode ter sido a única forma que encontramos para manter vivo um passado que se distanciou e cujo rosto, hoje, pode estar carcomido pelas intempéries do tempo e como lembrança continuar mantendo fixado na parede o antigo retrato, mas emoldurado de amor e saudade.

Cacos da vida


Quando olhamos os cacos de nossa vida, sentimos desaparecer o sorriso. São pedaços que poderiam perpetuar-se no chão fértil de nossa existência, mas como eternizá-los se com eles vêm à saudade de outros pedaços deixados para trás. Saudade que talvez não aumente e nem diminuirá quando nos lembramos deles esparramados pelo chão. Cada pedaço são apenas detalhes de tudo aquilo que girou em torno de nós. Não sei se seus cacos são como os meus, pois, quanto a mim, sinto que alguém está tentando recolher os cacos do meu passado, sem me fazer nenhuma pergunta ou exigência. Na realidade, eu gostaria que eles fossem recolhidos e colados numa parede mesmo que este ato não passasse apenas de uma utopia.

Minha pequenez diante do universo


Não sei se é defeito meu, mas tenho uma paixão imensa pela natureza e principalmente quando vejo o pôr, o nascer do sol ou da lua. A grandeza do universo redimensiona minha pequenez diante da natureza. Por mais que a miro observo que ela é maior do que eu penso. Ao mesmo tempo, ante os colossais elementos do universo, seja olhando as estrelas ou o cosmos, posso sentir a sua grandeza criada de forma espetacular pelo nosso Pai Celestial, que pulsa e que gira dentro dele, que é latente e sinto que cada pedaço está impregnado nos degraus de minha consciência. Somos apenas um grão de areia em relação ao universo, como nossas emoções e características do nosso atual estágio de ser humano na terra também são. Como uma pedra bruta, a natureza em mim dorme como a um anjo e a sua beleza estética nem precisa ser esmerilhada, pois nós, como ele, nascemos do aperfeiçoamento do  caráter.  

Crônica também é uma arte


Sou um simples escriba, mas procuro fazer como aqueles atores que encenam no teatro da vida, que fazem do seu trabalho uma arte, às vezes real, às vezes surreal, às vezes dotado de comédia, às vezes em drama, e os colegas em grande gala oferecendo em cena o retrato de uma linda mulher sendo pinceladas de forma mágica, capaz de nos deixar boquiabertos, atônitos e encantados diante das expressões soltas, surrealistas, tornando-a quase real. É um jeito especial que o artista usa para expressar com as mãos o que a sua mente imagina estar acontecendo no mundo real.
Se entenderem que a arte é uma coisa imprevisível, uma descoberta, uma invenção da vida, abstrata ou não, ela nos move, nos eleva, nos transporta a um mundo surreal, e lógico, nos deixam encantados e fascinados pela vida, então, apenas peço que usem o mundo da imaginação e façam de conta que você é o artista, e depois de lerem este texto, saboreiem cada palavra se acharem que esta crônica também é uma arte.

Poema do Ado


Quando o céu estiver nublado
O inverno bastante congelado
As nuvens esconder o seu azulado
Com ar de chover granizo esbranquiçado
Sem a gente querer e nos deixar acuado
Esconder, ficar com medo e aperreado
Sem ter um lugar apropriado
Mais parecendo um coitado
Empoleirado, delicado, descompassado
Como se tudo fosse assombrado
Então o melhor é não ficar enfezado
Se proteger desse clima espevitado
E retirar de todas as frases o final ado
Como única maneira de você não ficar perturbado.

Semeando a paz


A paz interior é o nosso maior tesouro. O lamento é ter pena de nós mesmos, de não acreditar em dias melhores e que Deus não possa nos conceder muitos anos de vida e não possamos continuar semeando o bem e a paz. Então, neste dia em que completo mais um ano de vida, concedido por Deus, jamais deixarei que a ansiedade me destrua, seja através de atitudes e comentários desairosos. Que eu seja revestido da certeza da existência de certo Galileu, amando o próximo pelo cheiro, pelo mistério, pela oração, pelo sorriso, pela paz que este um dia possa retribuir. Devo continuar amando pelo tom de voz, pela forma que escrevem, pelo tipo de mensagem que recebo, pela maneira que os olhos lacrimejam, piscam, pelo semblante encorajador ou pela fragilidade que às vezes se revela quando menos a gente espera. Devo continuar amando no forma em que o Galileu, Jesus de Nazaré, amou, pregou, sofreu, fez e vem fazendo por nós até hoje. 

 
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