Viver o hoje, sem pensar no amanhã.

terça-feira, 19 de abril de 2016

Eu quero e muito, mas quem não quer. Lembrar de tempos idos, daquilo que é gostoso de lembrar, pode vir tudo à nossa mente, tudo de uma vez só, ao mesmo tempo, tudo que já aconteceu durante toda a nossa existência. Algumas coisas que aconteceram que consideramos nefastas, “passamos a régua” ou esfregamos a borracha do tempo. Todavia, ao escrever esta crônica não irei fechar os olhos para certos acontecimentos, pois quando surgir às mesmas dificuldades, situações, erros ou constrangimentos, nem vou sentir, nem baixar a cabeça ou corar-me, afinal é a minha vida que está em jogo e sou eu que devo dar o primeiro passo para corrigir meus erros e minhas burradas. Quando olho para o passado e vejo quem fui, quero ter o orgulho de poder dizer que aquele indivíduo era eu e hoje continua o mesmo ser humano. A vida não parou quando cai, porque tive capacidade de me erguer, nem quando pensei que ela estivesse parada porque consegui prosseguir.

Hoje ao escrever este texto eu peço um tempo para descobrir quem ainda eu sou ou pelo menos saber quem fui realmente, pois posso estar preso a um passado não tão distante, então o jeito é ficar diante do espelho, olhar para mim mesmo e ver o que ele pode me transmitir, pois, de fato, com o passar dos tempos sinto necessidade de me reconhecer, de ver aquele olhar de sempre, de ler meus pensamentos refletidos, saber de tudo, de conhecer a mim mesmo, perfeitamente, e admitir os meus erros e defeitos.

Não escrevo aqui para dizer que sou totalmente certinho e nem para ser uma pessoa cheia de erros. Eu vim para dizer sobre a emoção viver uma vida completa, com eiras e beiras. À noite quando eu me deitar, quero chorar as lágrimas que eu já chorei; quero sentir saudade da minha infância; quero sentir a vibração de um sorriso vindo de uma linda cena, vivida num lugar
qualquer; quero captar todas as minhas lembranças e ter orgulho de todas elas; quero me encontrar nos olhos das pessoas amigas e me impregnar na retina de cada uma, assim como trazer para dentro de meu peito muitas das que encontrei. Então, hoje, eu escrevo para não gritar, coloco no monitor um amontoado de letras com o fito de jamais deixar de ser eu, de não nunca desistir sonhar...

Falei isso porque sei que amanhã posso descobrir que estava enganado em não continuar amando a vida e sonhando, pois o melhor quando se erra é descobrir que o certo era o que a gente sempre quis. Eu posso até errar, mas também tenho a vontade férrea de poder acertar, mas quando eu erro, mas sabendo que todas as pessoas também erram, tal situação vem para que eu não me deprima e nem as pessoas me julguem pelos meus erros, pois todos nós erramos e muito, mas também acertamos muito e isso é fato. O meu amigo e compadre Emival deixou-nos no mês findo e foi pra outra dimensão. Deus lhe enviou a “passagem” e tenho a certeza de que está ao lado DELE em razão da boníssima pessoa que era. Hoje, antes de começar a escrever, paro para receber a brisa que passa pelo vão quadriculado da janela, certo de que todos os entes queridos estão sentindo de sua ausência à alegria que contagiava, porque como diz um autor desconhecido: “A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.”


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