Cuspes, vômitos, xixi e cocô em área pública ou particular, são atitudes que destitui qualquer pessoa de sua condição de ser humano.

domingo, 1 de maio de 2016


A minha crônica era somente sobre o cuspe, mas depois que tinha terminado o texto ocorreu tantas outras situações nojentas que resolvi comentar sobre elas. Se você vai ler sobre esta nefasta saliva que se acumula na boca acho bom preparar o espírito, pois vou citar outros casos e todos reais. A maioria de meus leitores sabe que gosto de trabalhar com o surreal, mas hoje o deixo de lado com suas variantes. Livro-me das asas de minha imaginação para relatar situações que enojam o ser humano. Espero não decepcioná-los e nem enojá-los tanto ao falar demasiadamente sobre cuspidas e tampouco enaltecer aqueles que gostam de cuspir, vomitar, defecar e até fazer xixi em local público, não importando em que local fazem. Quero falar aqui, em especial, das cuspidas que machucam... Aquelas que agridem a parte mais particular e sensível do indivíduo: o âmago.

Quando alguém critica, “puxa o tapete”, faz fofocas maldosas, que provoca bullying, assédio moral, que desqualifica outra pessoa, seja adversária ou não, isso pouco nos importa não é caro leitor? Quando começar a ler eu quero que você deixe palavra mal expressada entrar por um ouvido e sair pelo outro, ou use sua mente, sem causar grandes danos. Mas em se tratando de cuspe, este pode vir de relações confrontantes que ocupam lugares em nossa vida, e isto é o caos! Não são poucas as consequências e podem chegar aos milhões os efeitos colaterais do cuspe e causar até o H1N1.

Relações entre pessoas, principalmente adversárias no dia a dia, são complexas, sempre! É como a uma veículo usado, se desgastam e por isso precisam passar por revisões. Estando tudo em ordem, se eu precisar fazer um comentário ou defesa daquilo que é mais importante para o País, eu faço e a outra deve aceitar ou não minha opinião. Se um indivíduo estiver usando bebida alcoólica ou com nervos à flor da pele, é necessário que ele dê uma pisada no freio que controla o seu sistema nervoso, mas se não aceitar o que a outra fala, pelo menos que não cuspa em sua direção. Data vênia promover vômitos, defecar e fazer xixi em cima de cartazes de políticos, em local público, esses atos além de bizarros, nojentos, destitui o indivíduo de sua condição de ser humano. Pelo que assistimos nos últimos dias, estupefatos, essas pessoas não tiveram o devido cuidado ou decência. Por exemplo, deixa de dizer coisas boas, e numa boa, enquanto é tempo. Saem atropelando outros e tomando decisões e encaminhamentos sem considerar seus desejos, anseios, dificuldades. Às vezes a gente fala mais do que ouve, economiza nos elogios e exagera nas críticas (que geralmente não são nada construtivas)... Às vezes a gente fica sensível demais, leva tudo pro lado pessoal, não se permite ver a situação com os olhos de quem nos fala, não respeitamos suas demandas e ficamos preocupados demais em se justificar ou pelo menos em dividir o fardo que nós brasileiro estamos carregando.

E se não cuidarmos de nós mesmos, não prevenirmos, não fazermos a gestão das crises, na hora de uma conversa menos amena, tudo pode explodir. As peças vocais que até estavam funcionando bem, deixam de responder como esperado e, geralmente, todo mundo sai machucado...  O espantoso é que, quando paramos pra analisar, os desgastes não surgem assim de uma hora para outra. Geralmente a pessoa não é obrigada a engolir um sapo de uma vez só. Pode ser apenas um pedaço, mas de qualquer forma, se engolirmos, desce torto...

Os cuspes, os vômitos, defecação e xixi mostrados pela mídia televisiva e internet até o presente momento representam o pior dos escárnios. Representa desrespeito. Representa a cegueira de um grupo de pessoas que se digladiam e que perderam a noção de respeito, do local de onde estão e o governo que apoia. O cuspe não cura a cegueira de quem só enxerga o poder e o dinheiro e que com o passar dos anos acabou por esquecer o próprio povo que os elegeram. O cuspe dado não é de misericórdia. É um cuspe além da saliva. Trata-se de cuspe de seres humano inferiores querendo demonstrar-se superior. É o cuspe de quem acha que foi pisado, humilhado e, ao invés de achar-se que foi pisado e humilhado, procurar entender a posição política da outra pessoa, tentar ver igual a ela, ou se não enxergar o óbvio, pelo menos não cuspir a sua arrogância e prepotência no rumo dela.

Como é que pode? Coisa bizarra mesma! Petistas cospem, vomitam, defecam, fazem xixi sobre fotos de políticos em ato no MASP. A imprensa já localizou uma (a cagona e mijona) que, por sinal, é funcionária da Prefeitura de São Paulo. Jogadores cospem em gramados de futebol e nesse caso é até normal; bebuns cospem na calçada, mas eles são sem noção; políticos se digladiam e cospe, isto é escárnio, mas, para eles nem é falta de educação, apenas decoro parlamentar; um ator global cospe, aí nem se fala, é concebível, e o pior, ainda a GLOBO lhe dá direito de se defender diante da TV. E o direito de resposta do casal que recebeu o contaminado e fedido cuspe foi feito através de uma simples carta lida no programa do Faustão? Tudo truncado… Valores confundidos… Vilões enaltecidos e o povo assistindo a indecência televisiva. Como disse anteriormente, em campo de futebol quase tudo pode: cusparadas, caneladas, puxão de cabelo, beliscões, cotovelados e dedo no olho, mas lá pelo menos a cotovelada, o puxão de cabelo e o cuspe na cara, o cuspidor pode receber um cartão amarelo, isto se o jogador ofendido fizer cenas de contorcionismos no gramado. Valha-me Senhor! 

Hoje vemos cusparadas de todo o jeito, tão teatrais que alguns se enfileiram a beira da calçada, encenam-se de como cuspir, extraindo junto com o cuspe, as melecas catarrentas impregnadas em suas gargantas fétidas, infelizmente, seus atos escrotos não são convincentes porque trás a forma mais bizarra do ser humano, assim como, a falta de educação, indecência e respeito à sociedade que assiste seus atos. Absurdo sim poderia dizer! Os personagens atuais, em defesa de um partido político movido pela corrupção, improbidade administrativa, sem ética e moral, têm sido um tanto desarvorados e canastrões (entre eles estão muitos atores sem habilidade, sem talento e alguns até são beneficiários do governo federal), mas, todos, certos de estarem protagonizando o exuberante. Ledo engano, caro leitor, o que assistimos, nestes tempos de vacas magras, de inflação galopante, do desemprego, pois tudo não passa de uma ópera macabra, risível, medonha e ao mesmo tempo, bestial. Cospem pra cá, cospem pra lá e nem se dão conta que o cuspe deles pode estar infectado por alguns vírus.

Muitas pessoas se sentem constrangidas de criticar o cuspe com medo de serem confundidas com coxinhas ou golpistas, de acordo com o ponto de vista petista. É possível condenar não só o cuspe como muitas outras práticas de esquerda sem necessariamente ser de direita ou ser tucano ou ser coxinha. Dá para ter senso crítico. Cuspir é o sinal de um grande desprezo e do desejo que o cuspido não exista. Espanta ver esse recurso tão nojento empregado por quem diz defender a democracia ou um governo de esquerda. Por isso digo que é pior do que se os cuspidores tivessem apenas reagido intempestivamente. Digo pior porque suas atitudes estão dizendo que não querem que exista outra opinião. Desprezam a existência de uma visão de mundo alternativo, e gostariam que a dissidência fosse aniquilada.  Ou alguém acha que cuspir num opositor o fará mudar de atitude, trocar de lado, mudar de opinião? Não, eles não querem transformar opositores em aliados, simplesmente relegá-los ao desprezo, ao esquecimento, ao nada.


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