Amigo leitor (a)

Amigo leitor (a). Quando lemos um livro, ou qualquer texto, publicados ou não, que são sinônimos do prazer, por mais simples que forem, sejam reais ou surreais, nos permite exercitar a nossa memória, ampliar nossos conhecimentos e nos faz sentir as mais diversas emoções, por isso, sensibilizado, agradeço a sua visita ao meu Blog, na esperança de que tenha gostado pelos menos de um ou que alguns tenha tocado o seu coração. Noutros, espero que tenha sido um personagem principal e encontrado alguma história que se identificasse com a sua. PARA ABRIR QUALQUER CRÔNICA OU ARTIGO ABAIXO É SÓ CLICAR SOBRE O TÍTULO OU NA PALAVRA "MAIS INFORMAÇÕES. Abraço,Vanderlan

Voltar a sorrir, talvez sim, talvez não.

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018


O tempo passou e eu nunca fiquei sabendo por que aquele menino não sorria, talvez porque sofrera algumas decepções e desilusões no decorrer de sua infância. Talvez, durante este lapso de tempo deixou de ter esperança em um mundo melhor; talvez o seu semblante de menino não revelasse a verdade de seus gestos, o amor e uma vontade férrea de vencer. Menino que não sorria mesmo num dia lindo, talvez tal situação ocorresse por não conseguir concretizar seus sonhos e ideais; menino que mesmo assim nunca se considerou derrotado. Talvez, ele possa até ter sofrido alguma injustiça, sem jamais assumir o papel de vítima. Talvez tenha enfrentado alguns inimigos e não ter a humildade de aceitar as mãos que lhe foram estendidas. Talvez numa dessas tentativas ele tenha até derramado muitas lágrimas, as quais, talvez, não passassem de meros pingos.

Para ele, talvez, o tempo tenha escorrido entre os dedos, mas jamais teve vergonha dos seus gestos e dizer o porquê não sorria. Talvez tenha sido enganado várias vezes. Talvez, sim, talvez não, mas jamais soube a razão, Mas, talvez, não deixou de acreditar que em algum lugar alguém venha merecer o seu sorriso, incapaz de ferir qualquer sensibilidade. Talvez com o passar dos tampos possa perceber que cometeu erros. Talvez sim, talvez não, mas nunca desistiu de continuar trilhando o seu caminho. Talvez, com o decorrer dos anos  perca grandes amizades e nem volte mais a sorrir. Talvez vá aprender que aqueles que realmente foram seus verdadeiros amigos que nada está perdido. Talvez algumas pessoas queiram o seu mal, que o seu semblante continuará fechado no futuro, talvez sim, talvez não, pois, vai continuar plantando a semente de a fraternidade por onde passar. Talvez... Talvez ele não tenha motivos para grandes comemorações; talvez, nem se deixe alegrar com as grandes conquistas, ou talvez, jamais deixará de buscar. Talvez a vontade de abandonar tudo tornasse a sua companheira, a qual, talvez, ao invés de fugir, correu atrás do que almejava. Talvez ele não fosse exatamente  o que se comenta, pois, realmente gostaria de ser uma pessoa importante e com o passar dos tempos; talvez, admirará o seu jeito de ser e como será, porque, no final, saberá que, mesmo com incontáveis dúvidas, ele será capaz de construir uma vida melhor e, talvez, volte a sorrir ou talvez não.

Quando escrevi o poema intitulado “O menino que não sorria”, o meu personagem era um menino de periferia que eu conheci numa avenida bastante iluminada em uma região central da cidade, porque como explicar o uso hoje da palavra duvidosa “talvez” neste texto: Nada se deixará de colocar no início, no meio ou no fim um “talvez”, porque em qualquer texto existirão dúvidas por isso a inserção de alguns “talvez”, que sempre ocorrerá na certeza de que a vida do meu personagem valeu à pena e  eu escrevi usando o “talvez” procurando dar o melhor de mim e um final melhor pra ele.

Certa tarde eu senti saudade do sorriso de alguém, alguém que pudesse sorrir tão bonito, seja na rua, numa janela, na porta de um prédio ou casa qualquer. Queria apenas um sorriso que me lembrasse o do menino que não sorria. Bem que me disseram que depois de muito tempo sem ver um sorriso, só melancolia, qualquer situação vira saudade pura. Não tenho medo de clichês: amor realmente não basta quando duas pessoas vivem momentos diferentes. Quando o amor nasce na primavera o olhar das almas florescem, se encontram se amam e o amor pode ser extremamente bonito, mas também frágil demais. Não comum, vem o amor quente de verão e muda todos os sentimentos que se tornam delicados como cristais. E, depois, vem o outono, onde há vasos floridos de uma extinta primavera que precisam ser tratados com extrema delicadeza. E palavras rudes são tombos altos, por isso deve vir o sorriso para amenizar. A decepção condiciona o amor, que, para ser amor, há de ser incondicional. As pessoas precisam conhecer profundamente o caráter da outra para não precisar ficar segurando o vaso de outono o tempo inteiro.

Hoje quando eu olho os cacos de alguns, sinto desaparecer o meu sorriso e ele pode ser aquele que recebi de alguém que estava numa janela de uma casa qualquer, cujo sorriso me faz lembrar o menino que não sorria. Vem a saudade. Saudade que não aumentou e nem diminuiu quando olhei para os cacos esparramados pelo chão e cada pedaço me fez lembrar tudo que está em cada um nós. Tudo que aconteceu até hoje desde que conheci aquele menino fez de mim uma pessoa melhor. Porque a alma ainda ama e quando fazemos alguém sorrir, nos ama mais ainda. Sem o talvez sim ou talvez não, se eu tivesse cola, eu juro que tentaria colar sua foto num álbum, estampando um sorriso, quando lhe agasalhei com um grosso cobertor numa noite fria de inverno, mesmo que aquela ação não passasse de uma utopia.




Em busca do elo perdido, além de mais além

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018


A gente sonha, imagina coisas interessantes, bonitas, misteriosas, reais até surreais, que achamos existirem num lugar qualquer, misterioso, e que podemos dizer que fica além de mais além, onde nossos olhos jamais podem alcançar e nem nossas mentes sabem discernir onde fica, Vivendo no mundo real, sem sonhos, nem notamos que o perigo que nos rodeia é iminente, então, percebe-se, de repente, a inexistência de futuro, de um amanhã incógnito, sabendo que ele é subseqüente e o único momento que temos para prosseguir na caminhada em busca do elo perdido. Nesta caminhada poderão acontecer desastres e serão extremamente reveladores, fazendo-nos desconhecer como será o amanhã. Sabemos que eles existem e não trazem nada de novo para o mundo, simplesmente fazem com que a gente fique consciente do mundo como ele é. Certos acontecimentos nos despertam para a vida, todavia, se você não entender isso, pode enlouquecer, mas se entender pode ser que você desperte e deixe de ir à busca de seu elo perdido, num mundo desconhecido, além de mais além.

Para procurar alguém ou alguma coisa real, palpável, realmente não devemos vacilar, mas como pessoas inteligentes que somos, deveremos fazer tudo corretamente e de forma ponderada, arriscar se for preciso e jamais vacilar, pois o dia seguinte pode não existir e aí será tarde demais! A pessoa pouco inteligente geralmente nunca vacila e nem hesita, e isso é fato. Então, por que nos preocuparmos com aquilo que pensamos existir além de mais além. Devemos viver o hoje com prazer, sem medo, sem culpa. Viver sem nenhum medo do inferno ou sem ansiar o céu. Devemos simplesmente viver.

Certa vez, uma jovem dizia estar com o coração partido e perambulava sozinha numa rua deserta, com pouca iluminação e quem passava por ela não podia ver o brilho dos seus olhos, nem o seu rosto, o modo de caminhar e seu anseio por uma vida nova, Perecia estar à procura de um elo que a ligasse alguma coisa real e ou mesmo surreal. Lágrimas desciam pelo sua face, me fazendo entender que procurava dar um fim em sua vida naquela rua deserta. Ao passar por ela jamais pensei que conseguiria achar o seu elo perdido: o amor próprio, e que existiria o tal conto de fadas, mas agora sei que ele existe porque eu a reencontrei noutro local bastante iluminado, não profano, com os olhos brilhando, pois ela se tornou mais forte que o tempo e atravessou a imensidão do espaço que transcendia os limites de sua existência.

Com o pensamento alhures olhou para o horizonte longínquo, agarrou nas mãos de sua fada madrinha que apareceu do nada, fazendo-a prosseguir na sua caminhada, cuja distância e nem o tempo podiam forçá-la a cometer outros erros. Ela sempre pensava que as amizades continuassem para sempre, mas hoje não tem mais tanta certeza disso. Cada pessoa amiga segue outros rumos e às vezes nem deixam pista, mas, talvez, até voltariam a se encontrar um dia quem sabe... A jovem Magali de quem falo acreditava que do lado delas encontraria os melhores momentos da sua vida, as melhores risadas, as melhores palhaçadas, as melhores brincadeiras sem se decepcionar.

Não precisamos ir à busca de elos perdidos ou nos deixarmos perder durante nossa existência, nem precisamos além de mais além, rumo ao desconhecido, pois durante a nossa caminhada conhecemos coisas insuperáveis e pessoas todos os dias, a maioria delas, talvez, por acaso, mas algumas acreditamos terem sido enviadas Deus. Estas se tornam pessoas especiais, que nos compreendem e que estão sempre conosco, seja na doença, na alegria ou na tristeza, cujo vínculo a gente não consegue explicar.



Carnaval: o luxo, a droga e o lixo.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018


Debruçado sobre o vão da janela observava as árvores enfeitarem as ruas acinzentadas do cotidiano. Era fim do carnaval, mas, de repente, não sei como, apareceu alguma coisa, talvez extraterrestre, que me forçava a pensar e lembrar dos melancólicos despojos carnavalescos: as ruas desertas, os pavilhões, arquibancadas e passarelas que se tornavam simples esqueletos; oscilando no ar farrapos de ornamentos sem sentido, carrancas, máscaras, serpentinas, magos, amarelos e encarnados, batidos pelo vento; torres coloridas e desmesurados brinquedos que ainda se sustentavam de pé, intrusos, esquisitos, anômalos, esparramados na rua entre as árvores e postes. Era o fim mesmo! Via-se o luxo jogado no lixo! Acabou o artifício e muito dinheiro foi para o ralo; esvaíram-se as mágicas, tudo voltou à realidade. Foram-se as batucadas carnavalescas, mas, para a pessoa sensível, era possível ouvir comentários sobre educação precária, pessoas morrendo nos hospitais públicos e roncos de barrigas famintas vindos das esquinas e becos da cidade.

Antes e começar a escrever esta crônica agucei os olhos optando por usar apenas a janela da alma, e sob o toque do silêncio, sabia que ainda poderia enxergar alguns transeuntes fantasiados de palhaços, levando seus pedaços de ilusões outrora esquecidas sobre as mesas de bar, justamente  na quietude das horas mortas que às vezes, dominados pela bebida alcoólica nem  se lembra quem  foram. São tantas histórias perdidas nos labirintos da memória que sequer enxergam as flores que circundavam os jardins que enfeitavam cada passo no crepúsculo da madrugada e extasiadas, procuravam retornar ao lugar do qual nunca deveriam ter saído. Deixavam os bares e salões e com passos lentos e solitários, saiam cambaleantes pelas calçadas, enquanto o sol se despontava no horizonte clareando ruas e avenidas para que pudessem seguir em frente sem titubear. 

Á medida que ia contabilizando os metros percorridos por aquelas pessoas, entendi que cada passo poderia estar representando cada etapa de suas vidas, mas lembrando que à frente poderia existir um abismo, receber uma bala perdida e serem empurrados pela mão invisível do destino e só diante desta situação se lembraria Deus. Continuava observando os olhares vagos que, fixos na parede do universo, poderiam tornar-se translúcidos e só a mão mágica do destino poderiam transformá-los numa moldura estelar que pudesse enfeitar o céu antes do amanhecer. Ora, sabem que Deus é o arquiteto do universo e que procura comunicar e se fazer presente em cada momento de nossas vidas, numa demonstração de que somos amados, que vale a pena lutar por uma vida nova, ser possível deixar o vício e ser feliz. É possível mostrar para os dependentes químicos, para os viciados em drogas, internet e até em  televisão, o valor das coisas simples e da superação, porque Deus se revela na simplicidade e nos ensina como superar tudo o que acontece no nosso dia-a-dia. ELE se revela na beleza de uma flor, no cantar de um pássaro que voa amparado pelo vento; se revela através  de um  rio que desliza manso em seu leito levando as flores e folhas secas que se desprendem dos galhos ribeirinhos ou no abraço e palavras sinceras de amigas e amigos.

A missão de cada um é restaurar vidas, temos uma grande responsabilidade, pois cada um que vem até nós nos foi confiado por Deus e aqueles que não foram que encontrem entre nós o apoio merecido, carinho e amizade verdadeira. Aqueles que são dominados pelo vício que procurem se desvencilhar desse mal e vivam intensamente. Aqueles que não forem que evitem situações e pessoas que possuem sinais do pecado. Valorizem seu corpo e prezem a saúde. Todos somos filhos de Deus. Somos livres e não nos  deixemos escravizar por tudo aquilo que é maléfico a nossa saúde, através de propaganda ou cenas picantes, apresentadas até de forma inconseqüente pela internet ou TV. 

Eu aprecio alguns programas de TV e a internet é importante para o mundo moderno, entretanto, é importante e salutar que saibamos discernir somente aquilo que venha acrescentar em nossas vidas e o que possa interessar a nossa formação intelectual. Cada dia, milênios de evolução são esquecidos em nome do fetiche tecnológico. Apetrechos fabricados ao menor custo e com baixa capacidade científica passam a influir e servir-se de psicologia barata para aliviar o desespero pós-moderno, cujas escolhas nos trazem um amargo na boca e caminhos que se bifurcam  num paraíso que fica cada vez mais distante, não obstante sendo importante lembrar que nós somos frutos de nossas escolhas. Deus quer que valorizemos nossas vidas e ainda dá-nos liberdade para fazermos nossas próprias escolhas.



A teia do destino

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Costumeiramente, vou à sacada para olhar o vazio da rua. Certo dia, de repente, eu me senti extasiado diante da grandeza do universo e dos enormes prédios que circundava o meu. Olhei para o infinito e observei milimetricamente cada detalhe que o compõe e notei que todos fazem parte da teia que rege o universo, cada um com seu destino e importância. Era tanta beleza que um sorriso brotou em meu rosto, meus olhos brilharam diante do ambiente místico e um charme especial foi trazido pelo vento que adentrou e se misturou como se ele fizesse parte de uma orquestra cheia de mistérios. E, toda vez que estou na sacada eu me mostro ao mundo da forma que sou e o mundo me mostra a forma que ele é, e aí me extasio diante do brilho do sol que também penetra trazendo sua quentura, mas o céu queria encantar-me mostrando todo o seu esplendor, o vento que fazia parte desse universo soprava suave trazendo fragmentos de amor que saiam das teias do destino em direção ao meu peito e tudo se transformava em sorrisos, entre eu e ele. O ambiente místico parecia desabar, mas boquiaberto e olhando para a teia do destino, declarava que amava tudo ao meu redor

Em certo momento vi a saudade chegar, sentar junto comigo numa pequena mesa exposta na sacada. Olho com certa tristeza para o infinito e emudeço, esperando, que ninguém chegasse a ouvir de meus lábios um grito de saudade mesmo que tivesse sobre a mesa uma bebida impregnada de sabor. Não tinha nada e nem bebia qualquer coisa continha álcool, pois traria mais saudade. Peguei uma folha de papel, uma caneta, comecei a rabiscar e notei que ninguém estava lá para me azucrinar. Dei uma pausa e naquele mesa pensei na tal saudade, depois, de cabeça baixa eu comecei a juntar os escritos, ou rabiscos, sei lá. Foram horas e horas para que eu pudesse definir sobre o porquê daquela saudade e porque ela estava ali diante de mim. Perguntei a mim mesmo: Será que é mania de poeta criar coisas assim para ter a satisfação de decifrar o que sente, pois à saudade vinha em forma de poesia. Era um final de tarde, nem fria ou chuvosa, mas deixava o meu coração triste e solitário. Submergido numa teia de pensamentos e reflexões, mas imbuído de ir à busca do impensável, de compreender e aceitar a realidade que me circundava quedei-me diante do meu desabafo interior na tentativa de afugentar tudo aquilo que vinha da teia universal que de certo modo controlava o meu destino e trazia muitas incertezas.

Com a caneta na mão e a poesia no coração, constatei que nem tudo era só saudade que se impregnava em mim, mas também a alegria. As magoas corroboravam na formatação de rimas que se espalhavam no quadriculado papel, versos sobre amor que já não valiam mais, mas sempre deixava algo para me machucar. Rabiscos e mais rabiscos enchiam a esbranquiçada folha, se misturavam, se convergiam, nascia mais um poema, mas o poeta e sua caneta, nem sabia se a dor era à toa, ou se era de verdade, se era poesia ou poema, se alguns versos podiam magoar alguém, Então a saudade e poeta juntos naquela sacada se tornaram partes de uma moeda de pouco valor comercial, a tinta incrustada na caneta pouco valia, somente o papel rabiscado e cheio de poemas tinha o seu valor. Valor que o poeta não contabiliza e nem soma a eles sua dor, pois faz parte do seu jeito de pensar e escrever.

Sempre existirá um mundo repleto de inocência quando se tratar do olhar infinito de uma criança, por isso, acredita-se que existe algo diferenciado quando se vê coisas originárias da teia do destino, ocorrendo um contraste de revelações pelo que podemos continuar sendo. É fato que o amor é inevitável quando tudo é frágil, mas, todavia, admiramos a fortaleza dos sentimentos que guiam os bons. Quando se trata de envelhecimento a juventude demonstra certo desequilíbrio, porque estão cercados de escolhas, pelas quais o mundo é confuso na sua lógica.  Ensiná-los cedo a distinguir o caminho e que o futuro é uma sombra de fatos, continuamente o que se faz a cada dia e, não importa se for no amanhecer, na noite, nas horas que mudamos o senso da virtude, tudo estará no lugar de espera. 

Olhando para a teia que cobre o infinito ou coordena o destino de cada um, esse limite do olhar ultrapassa o improvável e sempre rouba o nosso tempo e o pensar empobrece a certeza.  Essa teia esconde nossas dores e os segredos vagam por um mundo sem respostas, culpando o passado, como abrir um álbum de fotos repletos de rostos, talvez com semblantes de saudade e remorso, que nos intriga e instiga à realidade e a comparação da felicidade. O olhar fora do alcance, seja no espaço das ilusões, seja numa fila interminável, sem saber quem é o primeiro ou o último; uns e outros indo para lugares certos expressando sorrisos, imbuídos de esperança, e tudo aquilo que jamais traria o desassossego ou brincar com o que não se tem.

Olhando pela sacada rumo ao universo infinito como eu sempre faço, sem os insultos do silêncio de ontem, sei que diminuo o meu sofrer, todavia, a fragilidade de existir entre o que é eterno e mortal, às vezes posso ter trazido desde a infância até ao envelhecer. Sentir na pele as mudanças, sentir na mente os pensamentos as lembranças, sentir na atitude de escrever alguns arrependimentos; porque destes, somos de uma complexidade de corpo inspirado pela alma. Então, devemos remanejar a teia que controla nosso destino, deixá-la livre, assim como a nossa vida e as expressões que se tornaram ociosas. 


 
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