
Li e reli. Como ambientalista, aprendiz de poeta, cronista tive a sensibilidade de observar o sol despontar sóbrio, reagir, castigar, interferir na vida de nosso planeta, mudar rotina, derreter gelo, alterar o clima e por fim, entender que era um aviso que vinha lá de cima. Guerras, criminalidades, destruições, tremores de terra, tempestades e vulcões; crises que ameaçam grandes potências tiram suas máscaras e pedem clemência. Os últimos dias estão chegando ao pódio, pois o amor esfria e dá lugar ao ódio, destruindo famílias, apregoando a traição e nas telinhas de TVs pornografia e corrupção. Versejo nesta crônica que o homem é pobre e besta, fera que vive a matéria, um depósito de lixo, vírus e bactéria; digo-lhe, toma tua cruz e siga o caminho de Jesus, pois é ELE que te salvará e o encherá de luz. Só ELE o libertará, cuidará de sua ferida; o amará e lhe dará vida; enxugará o teu pranto e no seu coração deixará o encanto e nele, fará a morada do Espírito Santo.
Não se espante com este escriba, aprendiz de poeta, meio atabalhoado, maluco, mas que recebe nos seus versos o sopro do vento que muitas vezes passa meio cafuzo, como a uma nuvem passageira que cai sobre um oceano; e nesse passo do descompasso raramente enxergamos o destino, pois tudo move passo a passo, são uns chegando e outros partindo; a cadência é assim, mesmo numa passarela sem fim, sem lado, alambrado e jardim.
O cronista, aprendiz de poeta e romancista é assim: sempre quer que o mundo seja seu mesmo quando insiste em manipular o inexistente; mesmo aos que se encontram tristes, sabe que logo estarão sorrindo, pois no placo da vida uns estão voltando e outros saindo; uns dizendo a verdade, outros mentindo, mas todos se gabando que só eles são capazes, sem nenhum mito, de enxergar o fim do infinito. São criaturas que vivem a perambular pela estrada da vida e se vangloriam em dizer que a felicidade se encontra em qualquer lugar.
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