O que
vem acontecendo no Brasil nas últimas décadas é uma guerra em busca do poder.
Não falo só de guerras com armas que já extrapolam os limites da tolerância,
mas sim, guerras de palavras onde existem pessoas capazes de falar mal de
outras e sequer sentem suas almas possuídas; usam de artimanhas e subterfúgios
para safar-se de coisas que cometeram no passado, coisas nocivas à sociedade,
das quais o PT e Lula se valeram para vingar-se da denúncia feita por Marconi,
quando naquele ano, informou pessoalmente ao Presidente Lula sobre o assédio financeiro
do Palácio do Planalto, em que os deputados federais, entre eles alguns
goianos, votassem contra o Impeachment do Mensalão. Lula não perdoou Marconi
que apenas quis alertar sobre as propinas oferecidas, talvez “desconhecidas”
pelo Presidente. Depois, durante as eleições para o Governo de Goiás, Marconi
Perilo venceu Lula e todo o aparato do Governo Federal que foi colocado à
disposição dos aliados em Goiás, o Prefeito de Goiânia; o candidato da
oposição, por sinal meu xará e o próprio Governador de Goiás, Dr. Alcides
Rodrigues, que se tornou um adversário ferrenho. Uma derrota vexatória que
deixou Lula irado, e hoje, com o “poder” na mão usa a imprensa para vingar-se, denegrir
a imagem do Governador, distorcer fatos em desfavor de adversários e desafetos
políticos, cujos atos muitas vezes passam o limite do imaginável.
Nestes últimos dias assistimos a imprensa
dizer que o ex-presidente Lula está “orquestrando” por detrás das cortinas já
manchadas de corrupção, espalhando notícias maldosas que são veiculadas pela
rede televisiva, e espertamente, abre as comportas da Cachoeira com o objetivo
de submergir o julgamento do Mensalão e com isso, como disse o nobre jornalista
Batista Custódio no seu artigo “Chicote de Deus”: “Manter a barragem represando
até que se evaporasse na CPMI do Cachoeira toda a água suja que a Presidenta
Dilma trouxe à tona com as faxinas nos Ministérios no leito do Governo Petista
que transformaram o PAC em Plano de Aceleração da Corrupção”. Por outro lado, é
publico e notório que Lula usa de artifícios ardilosos com o fito de destruir
politicamente o Governador Marconi Perilo, esquecendo-se de observar que o seu
telhado também é de vidro. Ao encenar no seu teatro que se encontra em lugar incerto
e não sabido, não olha para o seu próprio umbigo, onde o povo brasileiro sabe
que estão depositados os resíduos do “mensalão”, em cujo processo de
julgamento, ele e os seus companheiros petistas, fizeram de tudo para
inviabilizar. Destarte, também é de conhecimento público que Lula tentou até
chantagear o Ministro Gilmar Mendes do Supremo Tribunal Federal para que não
fosse realizado esse julgamento, denúncia esta, bastante divulgada pela
imprensa nacional. Depois, incitou a criação da CPMI, e ao que parece, mas uma
vez o seu tiro vai sair pela culatra, pois aquela Comissão decidiu além da
abertura de escutas telefônicas de todos os políticos e empresários envolvidos,
também de todos os Diretores da DELTA e auditagem de todos os processos de
licitação que envolveu essa Empresa e o Governo Federal, que todos sabem é
detentora de todas as obras do PAC. Desta vez parece que vai se enterrar de vez
a sua arrogância e perseguições. As suas lamúrias roucas e suas orelhas moucas
certamente depois do julgamento do “mensalão” deixarão de ser insensíveis.
Ele
não é intocável e nem bobo, mas, o povo que está acompanhando de perto também
não é bobo. Está cansado de tantos desmandos e vai acabar com esta
"manobra" pouco democrática e também com a palhaçada que vem
ocorrendo no Brasil. Descrente, decepcionado e desmotivado com a política
brasileira, não me restou alternativa senão em escrever este artigo em que tive
que usar um tom mais drástico e até sugerir ao eleitor que comece a desvendar o
mistério que vem causando este blackout ético e moral para que possamos pelos
menos, injetar pequenos retalhos de luz na escuridão. Aliás, existe a lei da
“ficha limpa” onde o eleitor deve se valer mesmo sabendo que um dia o seu candidato,
se eleito, poderá se desvirtuar e vir fazer parte do rol de políticos corruptos
ou corruptor. Por outro lado, faço um apelo aos eleitores que analisem com
cautela a ficha ou vida pregressa de cada candidato. Procurem interpretar com
mais clareza e sensibilidade os noticiários e artigos veiculados em jornais.
Procurem um melhor discernimento daquilo que certas pessoas e algumas empresas
jornalísticas pretendem chegar. Ultimamente o que se vê é blindagem do Governo
Federal em favor de gente do PT e PMDB, desde o caso do “mensalão” e outras
mazelas que vêm sendo praticadas até hoje.
Pesquisando no dicionário Aurélio encontrei a
palavra moral que quer dizer um conjunto das regras de conduta consideradas
como válida, e a ética, um estudo dos juízos de apreciação da conduta humana
suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal. Então, o que mais me
preocupa não é a iminência de um apagão de energia, ou da agricultura e
pecuária, da indústria nacional, da infraestrutura sucateada, da educação precária,
da saúde que está um caos, da segurança que não protege ninguém, nem o
definitivo apagão das instituições moribundas, nem o vexame internacional e
assassino do apagão da aviação comercial, nem o apagão de ideias, como se viu
na campanha para a Presidência da República e tantos outros “apagões” que
recheiam o cotidiano das páginas dos jornais, mas sim, o “blackout” moral e
ético que está escurecendo a nação.
Prova
disso é a Presidenta e o Vice do Supremo que foram assaltados à mão armada na
Linha Vermelha carioca, como se isso fosse rotina. E a absolvição deslavada de
deputado suspeito só porque estava acamado e outro futuro representante do povo
sendo preso antes de tomar posse. E as prisões de vereadores e Prefeitos
corruptos em uma pequena cidade do interior. E o dinheiro colocado na cueca,
vocês esqueceram! E os cem mil reais repassados por Cachoeira ao Deputado
Federal Rubens Otoni do PT, que foi filmado e gravado. E as peripécias do
Governador de Brasília, Agnelo Queiroz e sua assessoria, todos do PT, mas, parecem
blindados pela própria Comissão, pois a maioria dos membros apoia governo
federal. E o próprio presidente da CPMI e alguns de seus membros acusados de
contratarem funcionários fantasmas. Como acreditar numa Comissão onde
participam políticos que no passado foram execrados pelo próprio PT e acusados
de corrupção. E o PT loteando cargos para seduzir o PMDB, e todos achando que
isso é normal, que faz parte do “jogo político”. E o STF derrogando a cláusula
de barreira e sepultando de vez a reforma política que nem começou. Dá para
ficar calado!
E os
juros indecentes, a falta de poupança para investimentos; o real valorizado e o
crescimento pífio, que nos ancora na pobreza e no subdesenvolvimento da grande
Goiânia e que poderá empobrecer o Estado de Goiás, tão bem administrado por
Marconi Perilo e não sou eu que afirmo isso, é o pagamento em dia dos
servidores e de empreiteiras, assim como, o próprio PIB goiano que fala por
nós, destacado em revistas de economia, nos jornais, rádio e televisão. O que
está acontecendo é um distanciamento cada vez maior da sociedade civil e
militar e a sua despreocupação com o futuro, não se implantando com urgência um
projeto que salve o Brasil do fosso nojento e talvez insuperável que cavamos e
continua sendo cavada por esta política rasteira que faz do nosso País um dos
poucos do mundo onde a perspectiva é pior do que a realidade.
E a
falta de briga, da complacência, do aceitar passivamente a guerra civil que
está nas ruas e no campo, que o império vai ficar nas mãos dos bandidos, que o
mal venceu o bem – sem que se esboce qualquer contra-ataque pra valer. É a
ausência de uma oposição verdadeira, articulada, competente, mas, sem as
manchas daqueles que usufruem o poder.
Mas o que me preocupa mesmo é o apagão moral e
ético sem precedentes que vem assolando o Brasil. Os políticos de bem têm que
intervir, a justiça tem que sair de sua morosidade, deve julgar e prender os
culpados. A polícia prende e a justiça solta sob a alegação de falhas no Código
Penal que está defasado. Precisamos de uma legislação Penal mais rígida, pois a
criminalidade no Brasil é aterrorizante. Pessoas matam sem pena ou dó,
esquartejam apenas para sentir o gemido do desafeto. O País não pode ficar nas
mãos desses criminosos, bandidos, corruptos e corruptores. A imprensa tem que
se tornar responsável ao veicular uma notícia, pois qualquer ato seu, ou
divulgação infundada, com objetivos escusos ou premeditados, poderá prejudicar
um Estado promissor, o seu crescimento econômico e sua própria gente. Será que
teremos de acender a luz no dia das eleições para sairmos dessa escuridão, ou
continuar assistindo o apagão ético e moral que domina o nosso País?
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