Para
escrever um artigo ou crônica com perfeição, compreensível, eu mantenho ao meu
lado um dicionário para consultá-lo quando ocorrer alguma dúvida e, quiçá, para
não ser mal interpretado, principalmente quando escrevo sobre a política
brasileira. Mas, hoje, encafifado com tantos acontecimentos obscuros em nosso
Brasil, pergunto: Até onde poderei levar esta encruzilhada em que a gente se
encontra? Será que as pessoas estão dispostas a entender e encontrarem com o
seu “eu” político, fazendo o percurso que a mente exigir? Por que será que a
maioria das redes televisivas se esquiva de falar a verdade sobre a atual
situação do País? Será que a propaganda paga pelo Governo é que faz a imprensa
escrita e televisiva se calar ou distorcer fatos e manobrar índices de
pesquisas? Será que a verdade sobre as despesas com a construção dos estádios
serão ainda mostradas à população? Será que vão abrir a caixa preta e fazer sindicância junto BNDS
como fizeram com a Petrobrás?
Depois
destas perguntas e antes de receber de você resposta sobre elas, respondo:
Estou convicto que não, e é por estas e outras razões e atitudes que muitas
vezes escrevo usando as entrelinhas do silêncio, procurando não me calar, fazer
uma boa escrita, pensada, elucidativa, para alcançar um fim comum, um
convencimento, desiderato, e de certa forma, brincar sério com as palavras e
mostrar o que está acontecendo e vem prejudicando o nosso País.
Pois bem, vou evitar colocar reticências para não soar
como pausa e ou mesmo forçá-los a pensar, Ousei fazer uma pesquisa sobre alguns
goianos que corromperam, manipulou, estiveram e ainda estão no Poder. Em
relação à palavra corromper, infelizmente, eu tenho que falar de uma família de
goianos, os irmãos Batista, de Anápolis, mandatários do grupo J&F, da JBS e
Friboi, milionários que entraram na contramão da história corrompendo muitos
políticos sem olhar sigla partidária, olharam apenas interesses próprios. Neste
momento que escrevo me sinto deveras decepcionado com tudo e entendo não me
convir falar mais sobre esses goianos que prejudicaram e muito a economia
brasileira. Não quero comentar porque sobre os atos deles, pois o povo já está
cansado de ouvir, de ver e ler. Mas hoje a palavra ânimo se aproximou de mim e
explico: Recentemente, vemos mais um goiano
ocupar o status de Ministro, o deputado federal licenciado Alexandre Baldy que
nasceu em Goiânia e que, se administrar com probidade e sem usar a malfada
corrupção, poderá deixar seu nome gravado nos anais história como um dos
goianos que tiveram criatividade e a responsabilidade de comandar uma pasta, a
do Ministério das Cidades, tão importante para o desenvolvimento do Brasil.
Em razão sua nomeação veio à minha cabeça o desejo de
nominar, além dele, outros goianos que ocuparam e ocupam o Poder. O Estado de
Goiás com a nomeação de Baldy passou agora, pela primeira vez ter o comando de
dois ministérios ao mesmo tempo, uma vez que Henrique Meirelles, que nasceu em
Anápolis em 31/08/1945, já ocupava o Ministério da Fazenda, sendo ex-presidente
presidente do Bank of Boston antes de assumir o
Banco Central na Administração anterior. Teve formação e pós-graduação em Harvard
Business School e Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo · Universidade
de São Paulo. Vê-se que estão em cargos extremamente importantes de
decisivos para ajudar na melhoria da economia. Também
como não me alegrar e ficar esperançoso com a indicação da dinâmica e
competente Raquel Dodge, que nasceu em Morrinhos, minha conterrânea nomeada
para comandar a Procuradoria Geral da República. Ela é filha de Ivone Elias
Cândido Ferreira e de José Rodrigues Ferreira, então advogado, pais de mais
três filhos, outra mulher e dois homens. A família morava em frente ao Colégio
Coronel Pedro Nunes, onde Raquel e seus irmãos iniciaram seus estudos,
acompanhados pela tia materna, a professora Ivonete Elias Cândido. Por
fim, não poderia deixar também de citar o nome da Dra. Delaíde Alves Miranda,
Ministra do Tribunal Superior do Trabalho, que tive a honra de ser seu colega
na Faculdade de Direito.
Para finalizar, não
poderia deixar de lado também outros goianos ilustres que serviram ao País.
Pela ordem, eles exerceram cargos em ministérios de suma importância, como:
José Leopoldo de Bulhões Jardim, que nasceu em Goiás e que foi o primeiro
goiano nomeado Ministro; Olavo Noleto (Ministério da Comunicação); Iris Rezende
(Ministério da Agricultura); Ovídio de Angelis (Ministro do Desenvolvimento
Urbano); Lázaro Barbosa (Ministro da Agricultura) Henrique Santillo (Ministro
da Saúde); Flávio Peixoto (Ministro de Meio Ambiente); Iran Saraiva ( Tribunal
de Contas da União); Alfredo Nasser (Ministro da Justiça); Laurita Vaz
(Ministra do Superior Tribunal de Justiça).
Para os
cronistas, articulistas e comentaristas políticos que gostam de uma fala ou
texto compreensível e não andarem na contramão da história, o único espaço
aonde o sucesso vem antes de começar a trabalhar é o dicionário. Hão de se
convir que um governo mal administrado, que anda na contramão, tenha um local
inapropriado, de mão única, onde possui um cofre para proteger nosso dinheiro
num ano de crise, e depois, ainda na contramão, pega-o de volta quando começa a
sair da crise.
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