
Ao me lembrar desta estória contada por um amigo internauta, originalmente, a pretensão de escrever este artigo era extrair de fatos reais tão corriqueiros hoje em todos os países e, com a ajuda desse internauta experiente – que não é hacker, fiz questão de colocar em discussão metodologias e ferramentas compradas do Reino de Antúrias pelo rei Richard denominada de protector máximus anti vírus e rastreamento.
Dizia Raul, meu amigo internauta, que Robert era exímio explorador de sistemas e sempre criava algum em seu próprio benefício, que nada mais é do que alguém procurando por um alvo fácil. Este alguém não procura por informações ou companhias específicas. O seu objetivo é obter acesso à conta do administrador de uma máquina desprotegida da maneira mais fácil possível. Assim, a técnica utilizada consiste em focalizar as ações em um pequeno número de falhas denominadas de exploits (explorar) e procurar pela Internet inteira, até conseguir encontrar uma máquina que seja vulnerável, o que acontece mais cedo ou mais tarde.
A seleção pretendida tornava a ferramenta protector máximus de extrema segurança, assim achava o Rei. Mas, cedo ou tarde, esses sistemas e as redes de Rudápolis seriam testados, e não havia como se esconder para evitar isto. Alguns controladores financeiros ficaram pasmos ao ver seus sistemas serem rastreados "escaneados", como ficou o do Rei Richard. Não havia nada de inacreditável nisso. As redes desses administradores de sistema financeiro, além do protector máximus, já poderiam ter sido testadas por um script kiddie, talvez em outro bloco anterior, mas, quanto ao Rei, só após o rombo em “sua conta bancária fantasma” e dos cofres do Reino é que ele percebeu a esperteza de Robert. Era ele que tinha criado o programa current account transfer (transferência de conta corrente) que fazia parte do protector máximus vendido ao Rei Richard, e aí, deu no que deu: o Rei Richard perdeu o dinheiro, foi deposto, ridicularizado através da imprensa escrita, televisiva e teve seus bens indisponíveis. O Rei não deve ter observado se no sistema que implantara bloqueava ataques de rastreamento feito pelo hacker e a forma de como reagir contra ele. Não bloqueou dançou! O Hacker com a “transfer” do rico dinheiro de Rudápolis fugiu para o longínquo reino de Radamés. O corrupto Rei Richard foi julgado e condenado. O Reino de Rudápolis em crise financeira teve a sua moeda desvalorizada e nem o FMI o socorreu. Moral da história: Mais uma vez o povo é que “pagou o pato”.
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