Quando
menos se espera a imprensa escrita e televisiva noticia sobre corrupção e
desvio de dinheiro público. Têm certas notícias que gente se surpreende porque
alguns desses políticos estiveram em nosso convívio e alguns, até pedimos votos
pra eles. Que decepção! É tanta a decepção que a gente não sabe mais em quem
confiar ou acreditar, e se for “ficha limpa”, vai continuar mantendo-a intacta
depois de eleito? Há casos de políticos que estavam desaparecidos e de certo
modo ficamos preocupados, mas vêm as eleições e eles aparecem na maior cara de
pau. Pergunto: que devemos fazer? Deixar de votar? Diante de tanta corrupção
fica difícil de escolher; fica difícil de esquecer as mazelas; fica difícil de
esquecer o desrespeito ao erário público e da urucubaca política que eles
fazem. Não está fácil mesmo! Entendo que neste momento crucial em que passa o
Brasil não é momento para discutir sobre Partidos, pois todos estão no mesmo
patamar, e não se deve transformar um corrupto de “estimação” em mártir. No momento
o povo é que é vítima. Mas infelizmente muitos ainda ignoram as maracutaias,
são partidários e continuam votando naqueles que surrupiam a Nação. Só pode ser
compra de voto, estão recebendo “benesses” ou este eleitor é besta mesmo!
Viver essa
política dessa forma e não confiar em ninguém hoje está mais difícil ainda e
não há como negar. Há momentos que a gente procura desligar-se do mundo, no
entanto, é preciso saber se desligar. Será que é fácil? Nem tanto. Há momentos
que procuramos descobrir de como agir dentro do nosso tempo que é tarefa nobre,
pois exige um grande conhecimento sobre a gente mesmo. Aí, acredito, talvez,
seja mais fácil, no entanto, para quem conhece a si mesmo. Já pensei até em
parar o relógio ou esquecer-se de colocá-lo no pulso ou na estante. De tanto
tentar descobri que meu tempo está dentro de mim e cheguei conviver com o dito
cujo ao pé do ouvido e ainda temos o danado do celular na mão que segundos e
segundos recebem mensagens emitindo sons perturbadores. Evito agendar muitos
números de telefones para que o mesmo não ocupe do meu tempo sem eu querer.
Será que o tic-tac do relógio em cima da escrivaninha quer ficar no lugar do
coração? Sei que são sons diferentes, todavia os regulo para que respeitem a minha
hora e meu tempo porque pretendo desacelerar tudo, entretanto, pensei: mais do
que aprender a correr, é preciso saber parar.
Não
adianta manusear com perfeição o mouse, viver como se eu fosse um semiautomático diante do monitor, deixar de sorrir, tirar folga ou levar uma
enorme culpa dentro de mim. O mundo lá fora exige produtividade e imediatismo,
pois a inflação anda a galope. Aqui no meu recanto poético, corpo e alma pedem
menos, muito menos. Como fazer, então, para conciliar tempos tão diferentes? A
resposta não está nos livros, jornais ou revistas, mais dentro de cada um de
nós. Entendeu o que eu disse? Se você não entendeu, quer tentar? Respire fundo,
então. Desencane. Liberte-se do tempo que te rodeia e, sobretudo, perca seu
tempo somente com você! É uma responsabilidade enorme desconectar-se, disso eu
sei, mas a vida ao vivo é pra quem tem coragem. Coragem de arriscar, mas sempre
com o cuidado em saber a hora certa de parar. Difícil não é mesmo? Pode ser pra
alguns, mas não para muitos malucos que brincam com a vida, fazendo dela um
brinquedo. É um exercício diário que exige confiança e um amor incondicional
por tudo o que somos e acreditamos. É uma aceitação suave dos próprios defeitos
que temos ou um rir da gente mesmo, um desaprender contínuo ou um aprender sem
fim sobre o que queremos da vida.
Caro
leitor, não importa se tudo parecer errado e o mundo virar a cara pra você.
Esqueça e faça de conta que não tem ninguém à sua frente. Se esqueça. Você é
capaz de decidir sobre e o seu futuro, de fazer boas escolhas, seja tratando ou
não de período eleitoral. Costumo ler muito, analisar as ações nefastas de
políticos e o meio escusos que eles usam para enganar o povo e a justiça, mas
posso afirmar que ainda nada sei da vida, pois ela é um mistério, no entanto,
uma frase eu sigo à risca: é preciso respeitar o próprio tempo. E eu respeito e
muito! Eu acredito no que diz o silêncio na hora em que a minha massa cefálica
se cala, pois ali está toda a engrenagem controladora de meus pensamentos, bons
ou ruins. De outra parte, o meu silêncio que não tão é mudo assim, em compasso
com a mente, vive dizendo com voz desafiante: confie em ti mesmo. Quebre a
rigidez. Ouse mais. Vença mais obstáculos. Viva com mais leveza. Desligue-se, e
se puder, adormeça nos braços do tempo, pois só assim você vai transformar a
vida em letra e letra em vida. Tenha coragem e fôlego pra ser você mesmo, pois
saberá que sob qualquer ângulo em que esteja situado no universo para
considerar esta questão, chegar-se-á ao mesmo resultado execrável: a surpresa
de ver vários políticos enrolados com a corrupção, pessoas defendendo-os
arduamente por pertencerem ao seu Partido esquecendo que devemos defender é a
nação brasileira. Essa minoria, porém, dizem os marxistas: compõe-se de
operários manipulados por sindicatos, trabalhadores sem terra e sem teto, e
estes vão às ruas em troca de pão com salame e uns trocados, enquanto seus
chefões chegam de jatinho e almoçam em chiques restaurantes. Por outro lado,
operários que se tornam governantes de um País ou representantes do povo no
Congresso Nacional, deixam de ser operários e se põem a observar o mundo
proletário de cima para baixo ou acima do Estado; não mais representando o
povo, mas a si mesmos e suas pretensões de governá-lo usando meios fraudulentos
e corrupção para se perpetuarem no poder. Quem duvida do que eu falo não
conhece a natureza humana, por isso, ando desconfiado e desacreditado de tudo.
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