Dias atrás encaminhei
um pedido via Email para o escritor Augusto Cury, que nem o conheço
pessoalmente, e humildemente, perguntei-lhe da possibilidade de fazer um
comentário sobre o meu primeiro livro de poesias intitulado “Rastros de Mim”. E
qual foi minha surpresa quando poucos dias depois recebi seu recado, e no qual,
além de fazer o comentário por mim solicitado, num parágrafo em separado disse:
“Vanderlan, considere-se meu amigo. Aproveito para convidá-lo para ser um dos
embaixadores do meu filme “O Vendedor de Sonhos”, megaprodução da Warner Bros
Pictures e Fox, a ser lançado em todo o País no dia 8 de dezembro de 2016. O
papel de um “embaixador” deste filme é divulgar seu conteúdo e sua data de
lançamento em sua rede de contatos, com o objetivo de que sejamos todos
vendedores numa sociedade altamente estressante que deixou de sonhar”. Quanto
ao comentário que fez sobre o meu livro me abstenho de escrever aqui, pois
poderia tirar a surpresa e curiosidade dos meus queridos leitores, que por
sinal, mesmo sucinto, em poucas palavras descreveu tudo aquilo que sou e penso.
Já no
exercício de “embaixador” li livro “O Vendedor de Sonhos: O chamado”, “Revolução dos
Anônimos” e Semeador de Ideias, uma trilogia de Augusto Cury considerado por
milhões de pessoas um dos melhores livros do autor, o qual, foi editado várias
vezes e vendido para mais de 7 milhões de pessoas, esta quantidade somente no
Brasil. O livro também foi traduzido em várias línguas e, posteriormente, lido
por milhões de pessoas em várias partes do mundo. Tanto reconhecimento tem sua
lógica, afinal de contas, neste livro Augusto Cury procurou aplicar seus
conhecimentos psicológicos e sociológicos sobre o comportamento humano e seus
conflitos psíquicos. A procura pelo livro foi e ainda é unânime, tanto que ao
adquirir estes três livros, outros jovens faziam o mesmo. Observei que as
pessoas que estavam adquirindo querem ler para conhecer um pouco a forma de
pensar deste brilhante escritor, hoje meu amigo, Augusto Cury; outros leitores,
talvez menos afortunados e precisando de uma palavra amiga, procuram ler para
encontrar conforto e esperança nas palavras concisas e instigáveis da obra,
pois estão oprimidos, angustiados e enclausurados no mundo dos conflitos
mentais. Conflitos estes que são desencadeados pela a agitação e opressão do
atual sistema social do qual fazemos parte.
A obra,
pelo que entendi, descreve e enfatiza a vida de um homem que se utilizou do
anonimato para esconder a sua verdadeira identidade. Era conhecido por todos
como O Vendedor de Sonhos, assim como ele próprio se declarou ao ser
questionado pelas pessoas sobre sua origem e identidade. Faço das palavras do
blogueiro Marcondes Torres as minhas, o qual além de me ajudar no
discernimento, também fez um excelente comentário sobre o livro e que tomo a
liberdade de citá-lo aqui, pois o nosso propósito é divulgar o que é bom para a
cultura brasileira. Ele comentou: “O termo é mencionado várias vezes ao longo
da obra não por acaso, mas para dar ênfase ao que ele realmente fazia vender
sonhos para as pessoas desoladas e angustiadas com a própria vida que tinham.
Pessoas que para alguns tinham comportamentos, vícios e ou distúrbios
irreversíveis, bem como alcoólatras, pessoas depressivas, ladrões, indivíduos
que já foram presidiários, doentes mentais e físicos, enfim, vendia sonhos para
toda e qualquer pessoa que se encontrava em situações críticas, ou seja,
pessoas que viviam à margem da sociedade, que sofriam com doenças psíquicas por
terem sido abaladas com perdas irreparáveis, tais como a morte de entes
queridos, prejuízos e perdas no mundo financeiro, ou ainda a falta de
autenticidade e reconhecimento social.”
“Dentre
esses inúmeros personagens problemáticos que o seguiam por terem sido
convidados pelo próprio Vendedor de Sonhos vale ser destacado o acadêmico e
professor universitário Júlio César Lambert que sempre fora muito duro e
carrasco com os profissionais e alunos da instituição na qual trabalhava. Era
autêntico e autoritário no que fazia. Era perfeccionista e queria que todos,
inclusive seus alunos, fizessem o mesmo. Nas entrelinhas da leitura percebi que
ele perdera os pais ainda criança, então aí estava um motivo. A mãe falecera de
câncer o pai suicidou-se na sua presença, fato que o deixou profundamente
constrangido. Aí estavam mais motivos para ele se tornar tão rígido com os seus
semelhantes. Motivos mais aceitáveis para explicar o porquê da sua
personalidade tão rigorosa e ao mesmo tempo insensata. Não tinha tempo para
conviver dignamente com os filhos e a esposa. Sempre estava ocupado com os
afazeres do dia a dia. Com tantas preocupações desenvolveu uma perturbante
depressão. Queria suicidar-se pulando do alto do edifício San Pablo. Foi nesse
contexto que ele conheceu o incrível homem que mudara por completo os rumos da
sua vida.”
Desde
então passou a conviver com esse homem e desenvolver a arte de vender sonhos
para as pessoas. Ficava como era costume e as outras pessoas que assistiam,
extasiado e atônito ao ouvir as palavras sábias e cheias de conhecimento do
mestre que conhecera. Questionava-se em pensamentos a si mesmo: “Quem é esse
homem que hipnotiza e cativa as pessoas com suas palavras? Qual a sua origem?
Qual o seu passado? Será ele um filósofo, um sociólogo, um sábio ou um
psicótico? Era perturbado freqüentemente com questionamentos que invadiam a
região recôndita de sua mente.”
Como
salientou, para meu espanto, o dele, assim como o do próprio personagem, no
grupo de discípulos se destacavam ainda o humorístico e sarcástico Bartolomeu
que era um alcoólatra. O Salomão que sofria com uma doença psicótica
compulsiva. A Mônica uma jovem modelo que sofria de Bulimia por causa das
exigências do mundo da moda. O Dimas, mais conhecido por Mão de Anjo, um ladrão
de primeira categoria que não se intimidava ao abordar uma vítima. Todos eles
foram profundamente cativados com os ensinamentos de vida do Vendedor de
Sonhos. Não tinham palavras para contradizer o que ele dizia, pois eram
bombardeados com turbilhões de ideias filosóficas que penetravam em suas mentes
fazendo-os mudar suas ideias e conceitos sobre a vida.
Foi
assim que o Vendedor de Sonhos adquiriu admiráveis amigos e também indesejáveis
inimigos. Certo dia alguns empresários da empresa Megasoft chegaram aos
discípulos do mestre e os convidaram para fazerem uma homenagem surpresa ao
inquestionável homem que mudou para melhor a vida de centenas de pessoas. O
grupo desconfiado aceitou o convite sem saber que se tratava de um golpe
humilhante. Marcaram o endereço do encontro em um enorme estádio da metrópole e
seguiram dias depois com o mestre para o local. Anteriormente, ele desconfiou
mais aceitou o pedido por consideração aos amigos. No estádio estavam presentes
milhares de pessoas e várias emissoras de televisão prontas para assistirem o
evento. Em um telão enorme começou a serem transmitidas algumas cenas de um
indivíduo psicótico sofrendo alucinações e, posteriormente, o homem que gravava
as imagens o fazendo interrogações sobre suas visões. As pessoas não entendiam
nada. E não entendiam mesmo!”
Para
clarear as ideias, pois o final do filme é melancólico, os apresentadores
disseram para a platéia que se tratava do Vendedor de Sonhos. As pessoas
presentes ficaram perplexas e extasiadas, inclusive os discípulos do Mestre, o
semeador de ideias; não acreditavam no que estavam vendo e ouvindo. Os
apresentadores começaram a difamá-lo e caluniá-lo dizendo que se tratava de um
impostor, um hipócrita, um homem maluco que enganara um bando de idiotas. Por
pressão dos apresentadores ele começou a falar e dizer que fora um empresário
muito rico, milionário. Alguns que o reconheceram e lembraram que se tratava do
dono da empresa Megasoft ficaram chocados com a atitude humilhante do grupo de
empresários da mesma empresa. Continuou dizendo que nunca deu atenção a seus
filhos e a esposa como deveria o fazer. Contou que certo dia eles morreram em
um acidente de avião e que os céus desabou sobre ele a partir daquele dia.
Profundamente depressivo passou a valorizar as pequenas coisas da vida, como
amar ao próximo e disseminar palavras de esperança e conforto para com os
mesmos. A partir daí passou a viver no mundo e para o mundo tentando se
redescobrir a cada dia, pois sempre dizia que era apenas um caminhante que
estava à procura de si mesmo.”
Ao
proferir estas palavras todos que estavam no estádio o aplaudiram
incessantemente, sobretudo, alguns líderes empresariais. Ele chorou assim como
muitos que estavam ali presente. Mostrou para a humanidade através das
emissoras que ali se faziam presentes o quanto o ser humano é pequeno,
hipócrita e imperfeito. Mostrou também o poder destrutivo do dinheiro quando
idolatrado e mal administrado. Não mais idolatrava bens materiais, pois dizia
que estes destruíam a humildade, a honestidade e a sanidade humana. Queria
apenas vender sonhos à humanidade, restituir valores e preceitos perdidos.
Baseava-se nos ensinamentos calorosos do Mestre dos Mestres, Jesus Cristo o
filho do homem. Assim como Ele, foi humilhado perante milhares de pessoas,
porém suportou tudo silenciosamente sem reclamar.
Ao
finalizar espero que este pequeno resumo fortaleça e sirva como exemplo de vida
para muitos que estão perdidos na escuridão de seu próprio ser, sem saber o que
fazer para apaziguar as suas angustias e anseios que, ao final, como disse
Augusto Cury em seu EMAIL: “Este livro tem o objetivo de que todos sejamos
vendedores numa sociedade altamente estressante que deixou de sonhar.
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