Insista, persista, não desista.

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Jamais vou entender vontade de alguém quando fala em desistir, de não insistir, medo de voltar atrás, para algo que acha que acabou. Não se deixe desistir, insista, persista no seu intento e procure não esquecer o passado, se alegrar com o hoje e o dia seguinte. Só você pode lhe dar a oportunidade de experimentar no dia seguinte um café com leite, acompanhando de pão francês amanteigado, e num lugar qualquer...

Devemos insistir em coisas  certas e buscar respostas concretas, deixando as incertas vagar no mundo das incertezas, mas infelizmente podem não existir, entretanto, insista. Permita-se ao longo dos anos vividos ou aos que você falta cumprir aqui na terra, ser você mesmo e evitar magoar quem já se cansou de fazer isso com você.

As lacunas impostas pela vida podem ser preenchidas de várias formas, possibilidades, entre abraços e mãos estendidas… Mas o que define sua intensidade é a dosagem aliada à sua maneira de ver a vida. A gente pode até se enganar, achar que tudo foi esquecido, que a borracha do tempo apagou, mas nunca deixe de lembrar que jamais esquecerá. E se fazendo esse jogo de forma inversa às vezes chega-se a colocar a culpa nos outros das brincadeiras que nós mesmos aceitamos brincar… Se você não insistir, ou persistir naquilo que almeja, lembre-se que a sua desistência pode não ser passageira e quem pilota sua vida é você.

De fato são tantas as palavras talvez que a gente se pergunta: Será que talvez valha à pena insistir. Será que talvez dê certo ou talvez não. Tudo isso pode estar vindo de amor platônico que é normalmente utilizado para se referir às utopias ou algo praticamente impossível de se realizar e tornar-se o pior elemento da face da terra. Ele nos permite ter dúvidas cruéis sobre tudo que está relacionado ao nosso meio. Insistir num amor platônico talvez não seja somente um amor com ausência de relacionamento físico, mas também com a ausência de certeza que talvez você nunca venha obter, se desistir.

A gente começa a idealizar algo que não seja nosso, algo talvez irrelevante e que a outra parte não saiba ou nem a conheça. E discordar da idéia do filósofo Platão seria um equívoco. É só passar algumas pessoas na rua, mal vestidas ou com trejeitos estranhos, muita gente já as coloca num falso pedestal. De repente começa a caçoar delas, os pensamentos vão e voltam tão obsessivos que tudo que faz se tornam mesquinhos.

Talvez não seja nada disso! Novamente a palavra talvez volte a fazer parte desta crônica. Talvez possa ser que esse grande amor que você tem como ideal, ser uma pessoa que você deseja ser, possuidor de uma amizade pura, de um amor inconteste, tão forte o que sente por alguém que nunca verá e não insistirá em colocar os pensamentos e sentimentos com a mesma vibração. O grande problema é que ao invés de pensar em não desistir, a grande maioria só pensa negativo. A minha orientação é a gente é tirar e afastar qualquer pensamento negativo! Mandar embora todos os 'talvez' ou até o “se”, muito usado. É salutar trazer a certeza e a positividade pra dentro de si. Relaxe, pois acima de tudo possuímos diferentes fantasias na cabeça, e andamos com o pensamento alhures, perguntando a nós mesmos o porquê vem ocorrendo e ainda o lamentam por algo que ainda nem se sabe ao certo.

Será que a palavra talvez seja a minha ou a sua palavra? “Será um incentivo para a gente dizer “Eu vou lutar, insistir”; “Eu vou persistir naquilo que acho certo” "Eu não vou desistir de alcançar o meu objetivo" Mas, convenhamos, talvez, tudo dependa somente da gente! Talvez a culpa nem seja do talvez, mas sim, nossa.



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