Domingo,
na Paróquia Santa Terezinha do Menino Jesus em Aparecida de Goiânia, durante a
celebração da santa missa, assistimos a um vídeo onde o missionário Eugênio
Jorge mostrava o trabalho social desenvolvido pela Paróquia, principalmente no
tocante aos abrigos: Casa Mateus 25 que acolhe pessoas doentes que necessitam
de tratamento médico especial, cujas famílias não podem arcar com as despesas,
e a Casa de Nossos Pais, que acolhe idosos que também não têm assistência de
suas famílias. Ao final, o missionário disse que “essas e outras obras sociais
dirigidas pelo Padre Luiz Augusto precisam da ajuda de todos os fiéis e da
sociedade como um todo para que ele possa cumprir a sua função de cuidar com
zelo dessas pessoas, que sabemos ser, na realidade, uma obrigação do governo”.
A doação de cada um, por mínima que for, será bem vinda e de suma importância
para a manutenção delas. Entretanto, aquele que porventura não puder fazer
doações que faça pelo menos uma visita e converse com os enfermos e idosos,
pois, às vezes eles se satisfazem apenas com a sua presença e um mero carinho.
O seu sorriso e uma simples oração também podem fazer a graça acontecer, mas,
todavia, é necessário que a obra permaneça mediante ajuda financeira, material
e o trabalho participativo voluntário de cada um. Os beneficiados podem ter a
certeza, ficarão eternamente agradecidos. No pequeno livreto Um Minuto de
Sabedoria, encontrei esta frase escrita por C. Torres Pastorino: "A cada
um de nós compete uma tarefa específica, na difusão do bem. Erga-se, para
trabalhar, porque as tarefas são muitas e importantes, e poucos são os que têm
consciência delas. Ajude o mundo, para que o mundo possa ajudá-lo. Estenda seus
braços eficientes no cultivo do Bem, para que, quando os recolher, os traga
cheios dos frutos abençoados da felicidade e do amor.
Findo o
vídeo e após as palavras finais do missionário, observei que muitos fiéis
ficaram emocionados e boquiabertos com tão bela obra assistencial. Quanto a
mim, naquele instante, coube-me recordar de um pensamento bíblico que carrego
sempre comigo: “Minhas mãos vão continuar vazias de pedras, mas o meu coração
cheio de solidariedade e amor”. Sei o quanto é difícil, mas procuro fazer o bem
sem olhar a quem; sei o quanto é difícil em face da situação financeira de cada
um, estender as mãos aos mais necessitados. Eu, dentro de minhas limitadas
condições financeiras, procuro fazer minha parte, principalmente no tocante a
Casa Mateus 25 (enfermos) e a Casa de Nossos Pais (idosos). Durante a minha
caminhada podem ter ocorridos vacilo, mas quem nunca vacilou durante caminhadas
pela estrada da vida, principalmente nós seres humanos, possuidores de corações
generosos, mormente quando nos encontramos diante de tantas atrocidades
humanas; quando estamos diante da fome, das doenças; quando estamos diante de
pessoas maltrapilhas, enfermas, sem condições financeiras de se cuidarem, e de
tantas outras espalhadas nos corredores de hospitais públicos. Quem não
vacilaria diante de tudo isso e de tantas pessoas deficientes e idosas que
estão sem lar e alimentos para sobreviverem... Diante de..., quem não
vacilaria? Mas o vacilo de que falo é quando nos esquecemos de tudo isso, de
ajudar nas obras sociais de nossa comunidade ou não, seja até
despercebidamente.
Não atiro
pedras mesmo se minhas mãos estivessem cheias, porque não posso julgar as
atitudes de quem não se dispõe a ajudar. Não posso prejulgar quem me critica
ou daqueles falam mal, chegando a insinuar de que a gente só quer aparecer, na
verdade apenas esquivam-se da responsabilidade sabendo que um dia essa verdade
virá à tona, e virá porque eu me conheço assim como as obras sociais que ajudo.
Conheço tantas outras pessoas que também ajudam e sei que seus atos são nobres.
Não sei por que existe tanta mágoa, “cegueira”, inveja e ódio envolvendo o ser
humano.
Tanto
problema que surge na terra que dá vontade de voar até aos céus. Falar com
Jesus, dizer-lhe que também não sou perfeito, fazê-lo entender que o meu
defeito é gostar tanto do que faço em prol do ser humano. Mas sou apenas um
grão de areia neste mundo, mas, como cristão, sei que não preciso voar até ELE.
Sei que me basta orar, e orando, sei que virá a justiça, e se ela não vir dos
homens, sei que virá de Deus. Disso tenho a absoluta certeza, como a certeza de
meu respeito a todas as pessoas de bem, como você e tantas outras que
continuarão impregnados em meu coração. Paz e bem a todos!
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