Começo do apocalipse III

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Assistimos diariamente na televisão e vemos estampados nos jornais e revistas cenas horripilantes de catástrofes ambientais e de mudanças climáticas que estão ocorrendo no mundo de forma espantosa. Na crônica intitulada “Começo do Apocalipse II” publicada no Diário da Manhã, edição dia 19 de março insisti em alertar sobre o que vem acontecendo com o planeta terra durante  décadas e situações que causam terremotos, maremotos, tsunamis, chuvas torrenciais, nevascas, deslizamentos de terra e em outras regiões, sobre a falta de chuva que provoca a desertificação da terra, secam os rios e o excesso delas, matam milhares de pessoas em todo mundo.
 
A Europa, muitas vezes, tem sido castigada por ondas de calor de até 40 graus centígrados. Nos EUA, os furacões e tufões continuam destruindo cidades inteiras. No Brasil, ciclones que antes não existiam, hoje estão castigando o nosso País; o número de desertos aumenta a cada dia, fortes furacões e vulcões causam mortes e destruição em várias regiões do planeta e as chamadas calotas polares estão derretendo (fator que pode ocasionar o avanço dos oceanos sobre cidades litorâneas). Todos estes acontecimentos estão relacionados ao aquecimento global e esse aquecimento ocorre em função do aumento da emissão de gases poluentes que saem da queima de combustíveis de veículos, do desmatamento, da queimada de florestas, das emissões de gases chaminés das fábricas, que soltam os gases ozônio, dióxido de carbono e outros entes nocivos, que formam na atmosfera uma camada poluente de difícil dispersão que vem causando o famigerado efeito estufa que absorve grande parte da radiação infravermelho fato que dificulta a dispersão do calor e logicamente toda essa poluição é que causa o aumento da temperatura global.
 
Não quero assustar o leitor, mas se o aquecimento global continuar aumentando como está, trará realmente como conseqüência o aumento do nível dos oceanos e com isso a submersão de muitas ilhas e cidades litorâneas; crescimento e surgimento de desertos que provocarão a morte de várias espécies de animais e vegetais, desequilibrando vários ecossistemas, assim como o surgimento de novos furacões, tufões e ciclones que trarão o caos a várias cidades do planeta e o aumento de calor em regiões que tem temperaturas amenas.
 
A estatística é assustadora. O aquecimento global além de acarretar mudanças climáticas também é responsável por mais de 150 mil mortes a cada ano em todo mundo. Só no ano passado, uma onda de calor que atingiu a Europa no verão matou mais de 20 mil pessoas e que os países tropicais e pobres são os mais vulneráveis aos efeitos. O Japão, onde o povo dá exemplo de cidadania e disciplina, que já se ergueu de duas bombas atômicas não é o mesmo que terá de se levantar dos terremotos, dos tsunamis e dos desastres radioativos, pois desta vez terá muita dificuldade de enfrentar essas três tragédias simultâneas mesmo sabendo tratar-se de uma sociedade que se mantém organizada mesmo diante de uma crise sem precedentes. Urge seja elaborado um projeto consistente de preservação das florestas e diminuição da emissão de gases que provocam o efeito estufa para que deixemos de pensar em apocalipse.

VANDERLAN DOMINGOS DE SOUZA.  É advogado e escritor – Membro da União Brasileira dos Escritores.   E-mail: vdelon@hotmail.com Autor dos Livros: Uma Pedra no Caminho; O Mistério do Morro do Além; e Espelho das Águas.

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