Hoje, diante de um calor insuportável minha
mente foi recapitulando alguns textos oclusos, prisioneiros na região recôndita
do meu cérebro, mas ainda não estagnados no tempo. Ligo o computador e durante
minutos não contabilizados, dedilho o teclado com carinho, manuseio-o paulatinamente
injetando em cada palavra as cores rubras de um coração ferido pelo tempo, mas
que sobreviveu, tendo como princípio básico a presença de Deus. Sabendo que podia
me apegar ao mundo espiritual para podermos refletir, fui catalogando mensagens
vindas do meu subconsciente como se fossem pérolas presas num fio precioso, e
sem narrar sonhos lá vividos, que podiam atropelar o ritmo de minhas lembranças,
aquietei-me diante do monitor. Tantas foram os artigos e crônicas escritas,
todas imbuídas a fazê-los viverem o amor, a solidariedade, o respeito e a
amizade na maior intensidade possível, mas, dentre as reflexões surgidas, creio
que a mais importante foi à relacionada à verdadeira espiritualidade, mesmo
porque, longe de Deus, o ser humano é incapaz de progredir e aprimorar o que
quer que seja. Precisamos isto sim, de descobrir independentemente de nossa
religião, onde está Deus e o que ELE representa em nossas vidas. Se a sua fé
tem feito diferença em suas atitudes; se a sua postura social tem correspondido
às suas convicções; se as suas ações, seus pensamentos e suas palavras são
orientados pela fé que você professa, então, é hora de rever esse
relacionamento que será extremamente importante para o seu futuro. Para isso,
ore sinceramente, sem impor condições para que Deus lhe indique o caminho a
seguir e o tipo de pessoa a tornar. Confie Nele e experimente a paz e a alegria
de uma vida que não se rende às derrotas nem ao tempo.
Ao
escrever mais está crônica, desta vez não foi com a intenção de magoar ninguém
e nem desvirtuar caminhos já percorridos, na verdade, ela tem o objetivo, além
de tentar mostrar tudo àquilo que pode corromper a mente humana, também de servir
como orientação às pessoas de como reagir contra o mal e fugir das avalanches
corruptas, criminosas, funestas e inescrupulosas que estão descendo ladeira
abaixo como se fossem um rolo compressor desgovernado que deixa a sociedade
brasileira num verdadeiro lamaçal. Por outro lado, demonstrar àquelas que se
fortaleceram ou se fortalecem através da palavra do Criador, que buscam a
Bíblia a sua motivação espiritual como eu busquei e como ela, sobreviver às
atrocidades, as intempéries do tempo, aos percalços injustos impostos pela
vida, bem como as maldades que sorrateiramente penetram em nossos corações sem
pedir licença.
Todos
cometem pecados, mas se seguirem o caminho que Deus lhe indicar, no final, se
não pecarem na trajetória da vida, serão perdoados; se mentirem durante esta
longa caminhada, ELE lhes farão enxergar a verdade; se não forem justos, farão
todos perseverar na aplicação da justiça; se foram infelizes, receberão Dele o
sorriso e O colocará em suas vidas, e com o seu amor verdadeiro, tornarem seus
lares numa perfeita harmonia. Deus abre
as portas e mostra os caminhos a seguir. Algumas pessoas conseguem abrir. São
possibilidades que acontecem quase diariamente, principalmente para aqueles que
conseguem distinguir entre o que Ele deve deixar passar e o que vamos precisar
fazer para conseguir passar por esta porta. Não é fácil chegar lá, pois são
muitos os degraus e mandamentos esculpidos em cada um deles, mas é fácil
entender que a vida é feita de perdas e conquistas e para alcançar o último
degrau, não raro, temos que perder algo hoje para conquistar coisas mais
significativas no amanhã. Deus reserva grandes coisas para quem faz por
merecer, mesmo que, talvez, no presente não pareça ser assim.
Tudo em nossa vida move. Tudo muda. Tudo de
transforma e nada continua como antes e aí vemos que coisa alguma é estável, é
como o rio, tem seu curso e suas nuances. Assim é a nossa vida e nos degraus de
nossa existência não devemos parar no primeiro obstáculo e/ou no meio da escada.
Todos devem seguir o que está escrito nas Escrituras, pois Ele é o caminho, a
verdade e a vida.
Publicado no Diário da Manhã, edição do dia 18 de setembro de 2013.
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