Amigo leitor (a)

Amigo leitor (a). Quando lemos um livro, ou qualquer texto, publicados ou não, que são sinônimos do prazer, por mais simples que forem, sejam reais ou surreais, nos permite exercitar a nossa memória, ampliar nossos conhecimentos e nos faz sentir as mais diversas emoções, por isso, sensibilizado, agradeço a sua visita ao meu Blog, na esperança de que tenha gostado pelos menos de um ou que alguns tenha tocado o seu coração. Noutros, espero que tenha sido um personagem principal e encontrado alguma história que se identificasse com a sua. PARA ABRIR QUALQUER CRÔNICA OU ARTIGO ABAIXO É SÓ CLICAR SOBRE O TÍTULO OU NA PALAVRA "MAIS INFORMAÇÕES. Abraço,Vanderlan

É hora de fechar os orifícios do ralo

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Como integrante do movimento goiano de combate a corrupção não poderia  deixar de comentar sobre o texto de Macilene Rodrigues de Oliveira, publicado no Diário da Manhã, edição do dia 21 de dezembro findo. A preocupação daquela leitora quando intitulou seu texto como “Farra das Homenagens” quis apenas falar sobre as pseudo-autoridades homenageadas com decorações  pomposas e caras, (medalhas) pagas com o dinheiro público. Mas, no intuito de parabenizar essa leitora, vou mais além e digo que os administradores públicos,   Presidente de Assembléias Legislativas, Presidente de Câmaras Municipais, prefeitos e primeiras-damas continuam trombando com a lei, não só na compra de ricas medalhas, mas, praticando outros atos de malversação ou desvio de recursos públicos, que nada mais é do que sinônimo do mau uso do imposto pago pela população. Em várias partes do País detectam-se nas Casas de Leis comprovantes de gastos do dinheiro público com a compra de ternos caríssimos mediante o famigerado “auxílio paletó”; compras de medalhas, uísques, vinhos; quitação de multas de trânsito, gastos com telefones, despesas pessoais, dos quais o Tesouro Estadual ou Municipal nada tem a ver.

O povo trabalhador que recolhe seus impostos, taxas e afins exige resposta imediata do judiciário e do Tribunal de Contas de cada Estado e Município, pois esses valores gastos poderiam, além de outras  situações financeiras em que passa o País, ajudar a saúde pública do Brasil que está na UTI assim como  na construção de moradia para os sem teto ou aos moradores de rua, crianças e adultos, que estão passando fome.

Recentemente a Justiça paulista proibiu a Assembleia Legislativa e o Governo de São Paulo de pagar aos deputados estaduais o vergonhoso “auxílio paletó”, verba usada para a compra de sapatos, gravatas e paletós. O subsídio de cada deputado é de R$ 20 mil e a verba é depositada duas vezes por ano na conta dos parlamentares – no início e no encerramento de cada sessão legislativa –, totalizando R$ 40 mil por ano. Um absurdo!

A decisão, em caráter liminar, foi do juiz Luis Fernando Camargo de Barros Vidal, da 3ª Vara da Fazenda Pública da Capital paulista, determinado a aquela Casa Legislativa que não mais pagasse aquela “ajuda de custo” aos Deputados, cuja decisão foi sustentada pelo Ministério Público que além de indevida era lesiva ao patrimônio Público e um atentado ao princípio da moralidade.

Na concessão da liminar, o juiz entendeu de maneira diferente. Para ele, a lei estadual excede os limites impostos pela Constituição Federal e Estadual, na medida em que acrescenta duas parcelas extras ao pagamento. “Não é difícil de perceber que a lei estadual, ao compor a remuneração dos deputados estaduais com os valores devidos no início e final de cada sessão legislativa, ordinária ou extraordinária, acresce duas parcelas de subsídios, pagas no começo e no final de cada ano”, afirmou o juiz.

De acordo com o magistrado, esta remuneração deve ser paga, na forma de subsídios, e em parcelas mensais únicas, sendo proibido qualquer acréscimo remuneratório. O juiz afastou qualquer justificativa para a duplicidade de parcelas no pagamento dos subsídios dos deputados paulistas.

Em Goiás, o pagamento de um 15º salário aos deputados goianos foi suspenso pela justiça. No dia 20 de dezembro findo a Assembleia Legislativa do Estado anunciou que os 41 parlamentares receberiam um adicional de R$ 20.077,00 até o encerramento dos trabalhos. Mas o gasto extra de R$ 820 mil para os cofres públicos foi considerado inconstitucional pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Goiás. A Assembleia Legislativa pode recorrer.

Em entrevista a um canal da Capital goiana o presidente da OAB-GO, Henrique Tibúrcio, disse: “que o pagamento extra é ilegal porque os parlamentares só poderiam receber o subsídio mensal, ou seja, os salários, sendo vedada qualquer outra verba adicional. Para ele, seguindo esse entendimento o 14º ou 15º salários não deveriam existir, mesmo assim a Assembleia utiliza o regimento interno para conceder um benefício que contraria a Constituição Federal.”

O Ministério Público Estadual também se posicionou contra o pagamento e anunciou, por nota, que irá averiguar a legalidade dos salários adicionais. Em São Paulo, o MP conseguiu derrubar o benefício, por meio de liminar judicial. Esse benefício também é questionado no Estado de Pernambuco.

Ao todo serão dois salários extras, 14º e 15º, pagos em dezembro e também em fevereiro. Benefícios previstos que dizem conter no regimento interno da Assembleia que vão render, no total, R$ 40 mil para cada deputado. Urge, pois, que a justiça estadual, federal e Tribunal de Contas intervenham de maneira eficaz e determinem o fechamento em definitivo de todos os orifícios dos “ralos” existentes em Goiás e no Brasil e os órgãos públicos que jorravam o dinheiro através deles sejam impedidos judicialmente assim como os valores desviados, ressarcidos aos cofres públicos com juros e correção monetária com aplicação das  penalidades  da Lei.

Vanderlan Domingos deseja á você um Feliz Natal e Boas Festas!!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011


São os votos de felicidades de Vanderlan Domingos!!!


Obrigada A todos Por lerem o Blog.....

Editora: Thálitha Miranda.

O hacker Rapina Robert rastreou a receita do Reino de Rudápolis e roubou o rico Rei Richard

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

No pequeno Reino de Rudápolis costumava-se dizer que para se proteger do inimigo, primeiro devia-se saber como é este inimigo. Esta tática era adotada pelo Rei Richard viciado em computador e tentava proteger o seu rico dinheiro adotando certas medidas segurança, todavia, um sistema do ponto de vista técnico meio arcaico e o seu computador mais parecia uma peça de museu, cujo   controle implantado não surtiu os efeitos desejados, pois não possuía também recursos técnicos e mão-de-obra qualificada tão necessários para garantir a almejada proteção.  O único que sabia manusear aquele computador arcaico era Robert formado em ciência da computação no Reino das Antúrias, mas nesta ajuda nem pensar. Ele era um hacker procurado pelo FBI e que naquele Reino era alcunhado de ”track young.” (jovem rastreador). O dinheiro que Richard possuía que era    surrupiado dos cofres públicos ele guardava sob um forte esquema de segurança e que só se abria mediante senha codificada. Para proteger o seu tesouro, pensava na sua maior ameaça: O famoso hacker Robert. Precisava saber qual era a maior ameaça além de Robert, e como ela poderia    surgir. E como os internautas sabem qualquer reino têm seus hackers e no Reino de Rudápolis não seria diferente o rei Richard se preparou achando que era impossível descobrir o seu segredo, a maneira de como operar e decifrar o sistema e senhas.
Ao me lembrar desta estória contada por um amigo internauta, originalmente, a pretensão de escrever este artigo era extrair de fatos reais tão corriqueiros hoje em todos os países e, com a    ajuda desse internauta experiente – que não é hacker, fiz questão de colocar em discussão metodologias e ferramentas compradas do Reino de Antúrias pelo rei Richard denominada de  protector máximus anti vírus e rastreamento.
Dizia Raul, meu amigo internauta, que Robert era exímio explorador de sistemas e sempre criava algum em seu próprio benefício, que nada mais é do que alguém procurando por um alvo fácil. Este alguém não procura por informações ou companhias específicas. O seu objetivo é obter     acesso à conta do administrador de uma máquina desprotegida da maneira mais fácil possível.  Assim, a técnica utilizada consiste em focalizar as ações em um pequeno número de falhas denominadas de exploits (explorar) e procurar pela Internet inteira, até conseguir encontrar uma máquina que seja vulnerável, o que acontece mais cedo ou mais tarde.
A seleção pretendida tornava a ferramenta protector máximus de extrema segurança, assim achava o Rei. Mas, cedo ou tarde, esses sistemas e as redes de Rudápolis seriam testados, e não havia como se esconder para evitar isto. Alguns controladores financeiros ficaram pasmos ao ver seus sistemas serem rastreados "escaneados", como ficou o do Rei Richard. Não havia nada de inacreditável nisso. As redes desses administradores de sistema financeiro, além do protector  máximus, já poderiam ter sido testadas por um script kiddie, talvez em outro bloco anterior, mas, quanto ao Rei, só após o rombo em “sua conta bancária fantasma” e dos cofres do Reino é que ele percebeu a esperteza de Robert. Era ele que tinha criado o programa current account transfer (transferência de conta corrente) que fazia parte do  protector máximus vendido ao Rei Richard, e aí, deu no que deu: o Rei Richard perdeu  o dinheiro, foi deposto, ridicularizado através da imprensa escrita, televisiva e teve seus bens indisponíveis. O Rei não deve ter observado se no sistema que implantara bloqueava ataques de rastreamento feito pelo hacker e a forma de como reagir contra ele. Não bloqueou dançou! O Hacker com a “transfer” do rico dinheiro de Rudápolis fugiu para o longínquo reino de Radamés.  O corrupto Rei  Richard foi  julgado e condenado. O Reino de Rudápolis em crise financeira teve a sua moeda desvalorizada e nem o FMI o socorreu. Moral da história: Mais uma vez o povo é que “pagou o pato”.  

Antes que badalem os sinos

sábado, 17 de dezembro de 2011

A insatisfação e decepção sofrida com a proibição imposta ao padre Luiz Augusto em celebrar missas ainda me oprimem. Sei que o meu sentimento hoje habita no coração de milhares de pessoas, pois recebi emails de vários rincões de nossa pátria e do exterior, que incrédulos, leram o meu artigo  publicado no Diário da Manhã na edição do dia 02 de novembro findo, intitulado: “Padre Luiz, entre o amor, a inveja e a caneta”. Nestes dias, após a leitura de tantos emails, comecei a perceber porque tantas pessoas estão se distanciando da igreja católica;  porque muitos amigos e pessoas de    minha família viraram  evangélicos; porque muita gente está se distanciando de Deus e  outras sequer vão a igreja. O que está acontecendo afinal?  Reflito. Pausadamente vou digitando no computador, cujas letras vão se amontoando sobre a telinha ofuscada pela luminosidade solar que passa pelo vão da janela. A cada email lido procuro responder com a maior ênfase e as belas frases, afixo numa flecha imaginária impregnada de amor e as lanço na velocidade do vento para soltar flashes de cenas passadas e dos sonhos vividos pela comunidade Atos, sabendo que, ao final, ela se cravaria coração do tempo.
As palavras de carinho recebidas me fizeram fixar os olhos na telinha e a cada segundo iam surgindo outras sempre com o objetivo de mostrar o amor inconteste e respeito ao Padre Luiz; frases extraídas do coração, e muitas delas, comparando com a dificuldade de Jesus em pregar na terra da Palestina. Lia e refletia sobre cada frase. No final, todas me fizeram lembrar que Jesus também fora perseguido pela própria igreja; fez-me lembrar de cidades e templos construídos e depois destruídos pelas intempéries do tempo e até pela própria ação do homem. Ao ler as frases que iam surgindo tudo me fazia recordar    dessas cenas bíblicas e entender verdadeiramente o porquê do sonho de Jesus em construir a sua igreja. Lendo Êxodo 20;22-24, entendi que Deus, através parábola descrita nesse versículo quis dizer que  qualquer culto deve ser mantido em nível popular, sem luxo dos grandes templos.
O título deste artigo pode parecer simples, mas não é, porque ao escrever sei que toda a Comunidade Atos encontra-se alerta mesmo que seus fundadores não se posicionarão em defesa do Padre Luiz e de outros sacerdotes de forma concreta e com atitude antes que os sinos voltem a badalar anunciando outras injustiças. A nossa comunidade é formada por cristãos verdadeiros, fiéis, ligados pela mesma fé, e nunca abandonarão esse grande benfeitor espiritual que tirou muita gente da lama e que viviam no mundo profano.  Ele motivou pessoas já dominados pela descrença, socorreu jovens e adultos dominados pelo vício, ajudou pessoas  carentes, visitou enfermos, deu moradia aos sem teto,  protegeu e alimentou os moradores dos “lixões”; fez de gente como a gente se aproximar de Deus; fez de gente como a gente ...  São tantas as benesses recebidas que não cabem neste papel. O leitor, leigo ou não, pode ficar meio atônito quando ler este artigo e achar que se trata de uma definição pessoal, mas não é, pois desde os tempos idos a maneira de expressão e modo de agir do verdadeiro cristão era essa. Basta lerem sobre São Paulo Apóstolo. E quando somos evangelizados por um lídimo sacerdote em suas palavras cremos, pois ele como bom cristão, homem de fé e ungido por Deus nos inspira amor e  confiança e faz da Comunidade Atos ou de qualquer outra,  a verdadeira igreja tão sonhada por Jesus, e se essa comunidade  se reúne em nome de Jesus, aquele local logicamente,  se transformará num templo cristão e diante da situação em que se encontra o Padre Luiz Augusto, qualquer mandatário, menor ou maior, deve ouvir-nos antes de qualquer decisão que possa prejudicar num todo a igreja católica.
Aquele que lê a bíblia sabe muito bem distinguir o que está acontecendo hoje com o Padre Luiz, senão vejamos sob duas óticas: primeiro tiremos como análise a cidade de Jerusalém. Ela tinha seus problemas enquanto a outra igreja estava “sem problemas”, contudo aquele que lê a Bíblia sabe que Jerusalém era a igreja aprovada, enquanto a outra, rica e abastada era contrária aos preceitos do Senhor. Daí, conclui-se então que, Jerusalém tinha problemas porque era uma igreja ativa, dedicada que crescia aos olhos do Senhor. E, é bem possível que a ausência de problemas dela fosse uma conseqüência direta de sua falta de fervor e vitalidade. Então, presume-se que uma igreja que vive na inércia, que nada faz, pode ficar livre de dificuldades, mas uma igreja ativa com uma comunidade participativa, pode esperar certos   problemas mas consegue converter alcoólatras, viciados em drogas, pessoas doentes e abandonadas, pessoas perdidas na escuridão, sem rumo a seguir; pode também esperar muitos problemas, no entanto, não é a existência de problemas que determina a força de uma igreja, mas sim, a lida com as dificuldades, com  o desamor amor de uma pessoa pela outra, com o cuidado mútuo, com a humildade,  com o amor à verdade, com  a humildade de saber pregar e converter crianças e adultos e por fim,  a paciência  em cuidar dos alcoólatras, dos idosos,  dos viciados, dos descrentes assim como a determinação em fazer a vontade de Deus na mais profunda devoção.

Destarte, a maneira evangelizadora do padre Luiz pode até não impedir que problemas apareçam, mas sua tenacidade e carisma pode aumentar o  rebanho católico e colocar  homens e mulheres no caminho da luz e da retidão. Assim, com um sacerdote de valor a igreja fica capacitada de levar seus problemas à solução e resolvê-los. Analisando sob segunda ótica, entendo ser necessário que igreja tenha em suas fileiras sacerdotes abnegados, sem preguiça e que trabalhem para as comunidades carentes, levando conforto e orações; precisa de sacerdotes que acompanham a evolução dos tempos e possam ensinar dentro dos princípios Cristãos, unindo o povo em prol do bem comum, como o Padre Luiz faz. É necessário também que as autoridades eclesiásticas ouçam o povo, não tire dele o direito de ter o seu sacerdote pai, irmão e amigo; que não amordacem as bocas das comunidades proibindo-as de clamar por Jesus e orar com fervor; que não  tirem o direito de nossas crianças de serem felizes a aceitar Jesus em sua plenitude como acontece na Comunidade Atos. Esta é a igreja que tenho certeza todos católicos sonham, então, antes que badale os sinos anunciando outras injustiças, encerro externando a todos muita paz e amor em Cristo.

Amordaçaram o Paladino da fé.

Ao abrir o Facebook fui surpreendido por uma carta de esclarecimento postada pelo Colégio de Consultores da Arquidiocese de Goiânia onde tentavam  explicar  o inexplicável: a transferência do Padre Luiz Augusto da Sagrada Família para o Comunidade Atos. Alegavam de que lá ele se dedicaria somente ao acompanhamento espiritual dos membros efetivos da Comunidade “Luz da Vida e Atos”. Diziam naquela malfadada nota que “as comunidades trazem alegria e esperança a igreja, mas elas não têm o mesmo perfil espiritual que as paróquias possuem” e por esse motivo é que foi    solicitada a correção da postura pastoral do Padre Luiz, permanecendo membro do clero, com restrições previstas no Código de Direito Canônico. Li e reli a nota de esclarecimento, mas continuei sem resposta quanto à postura de proibi-lo celebrar missas. Reli. Observei ao final que o mesmo não fora subscrito, então só poderia tratar- se de documento apócrifo, porque ninguém em sã consciência não escreveria tamanho absurdo. O texto só poderia ter saído de mentes invejosas, arcaicas, retrógadas. De pessoas que não entendem o significado da Fé. Daquelas que não conseguem enxergar um culto maravilhoso, realizado em um local aprazível, em que você não tem vontade de sair e pede a Deus para que o mantenha. Refleti e foi mais uma vez que entendi que deveria haver realmente uma mudança de mente para que a igreja católica possa um dia alcançar novas conquistas.

Quantas coisas ao participarmos da celebração do Padre Luiz o Senhor Jesus tem feito em nossas vidas, glória a Deus, por isso. E as milhares crianças que sentem falta dos pãezinhos de Cristo, como ficam? E as pessoas que vinham de longe só para ouvir Padre Luiz e sentir a presença de Deus? Vendo todos estes acontecimentos podemos afirmar que estamos em um nível que nunca esperávamos viver. Vivemos um tempo de mudança de comportamentos e de mentes, e isto é visível quando se lê jornais e assistimos TV, mudanças que só as mentes arcaicas não percebem. Mas, a comunidade católica que hoje se rebela, que são mais de vinte e cinco mil fiéis, está adquirindo a mente de Cristo para lutar em prol da igreja que ELE sempre sonhou.

Procurei no dicionário o significado da palavra paladino, pois como defensor da justiça sempre vivi no mundo dos sonhos e admirava muitos heróis que deram suas vidas em prol da humanidade como fez Jesus que morreu na cruz para salvar nossos pecados. O nosso paladino é um moço honrado, um homem de fé, intrépido, sem preguiça, de caráter inquestionável que sempre seguiu o caminho da verdade,    possuidor de uma bondade incomum,  obediente à lei e ordem, mas sempre disposto a continuar protegendo os fracos, oprimidos e lutar por causas justas, sempre tendo Deus em primeiro lugar, mas hoje, infelizmente, graças a mentes arcaicas que não se evoluíram com o tempo foi amordaçado. Esse paladino cheio de fé e amor ao próximo de quem falo é o Padre Luiz Augusto.

Quando falamos sobre a mudança de mentalidade é realmente para que mude a nossa mente da mediocridade e passamos a viver uma mente do reino igual à Mente de Jesus. Uma mente sarada, uma mente capaz de conquistar sonhos e projetos no Senhor. Uma mente sadia igual à do Padre Luiz e de tantos outros abnegados sacerdotes que hoje se vêem amordaçados por imposição de mentes arcaicas que seguem um Código defasado que não acompanhou a evolução dos tempos. Estamos vivendo num mundo moderno e não é esta a igreja que Jesus sonhou para os dias de hoje! Acordem homens que se dizem representantes da igreja católica! Calcem as sandálias da humildade e ouçam o clamor do povo que ecoam pelas ruas! Sabemos amordaçaram o Padre Luiz, silenciando-o, mas, as mordaças jamais farão diminuir o nosso clamor e não calarão nossas vozes.

Deus abençoe a todos vocês!  Espero que em breve voltemos a Comunidade Atos ou outra, para receber as orações e bênçãos do Padre Luiz, o nosso paladino da fé.

Retrato da corrupção e o poder!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Na semana passada tentei retratar a corrupção de uma forma mais sintética, mesmo aparecendo diante de mim variadas formas de corrupção mostradas na tela de TV. Comecei a analisar cada uma delas e a cada instante ficava mais  apreensivo. Mulheres que antes não pareciam na mídia como corruptas hoje são levadas presas por desvio de dinheiro público. Anotei cada detalhe e cataloguei no papel várias formas de corrupção, sempre atento aos detalhes mostrados pelo noticiário televisivo.  Antes, na Praça Universitária, onde pensava encontrar um número expressivo de participantes, foi decepcionante. Lá, senti falta de caras-pintadas, símbolo de uma geração que mudou este País. Lá, senti falta de entidades sindicais, das associações de bairros, da UNE e de tantas outras entidades representativas de nossa sociedade organizada. Descrente, cheguei à minha casa e pincelei no retrato emoldurado na parede restos de esperança que ao longo do tempo estava sendo corroída pelas palavras suborno, extorsão,  fisiologismo, nepotismo, clientelismo, peculato, malversação do dinheiro público e no canto da tela, em letras garrafais, a própria palavra  corrupção, mãe de todas essas outras. Embora essa palavra possa facilitar negócios criminosos como o tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e tráfico de seres humanos, não se restringe somente a essas atividades.

As atividades que constituem corrupção ilegal diferem por país ou jurisdição. Por exemplo, certas práticas de financiamento político que são legais em um lugar podem ser ilegais em outro. Em alguns casos, funcionários do governo ter poderes amplos ou mal definidos, o que torna difícil distinguir entre as ações legais e as ilegais. Em todo o mundo, calcula-se que a corrupção envolva milhões de dólares por ano. As pessoas que obtém poder político tendem a usá-lo em benefício próprio. Mesmo que as  pessoas e as normas da sociedade não permitam, há uma tendência a surgir à corrupção. O poder político, mesmo não sendo absoluto, tende a corromper. E em uma primeira acepção, o verbo "corromper" tem um sentido mais amplo que a prática pura e simples de corrupção política. 

Quando muitos doutrinadores falam do verbo “corromper” como se fosse uma transformação danosa para a sociedade, podemos afirmar que em relação ao poder sobre os outros, este necessita de uma            legitimação e essa legitimação é geralmente configurada por uma doutrina. Os preceitos jurídicos,    políticos, religiosos, de sentimento nacional, de sentimento de classe social e de partido político são os principais exemplos de critérios de uma denominada legitimação sobre a soberania da vontade das    outras pessoas da sociedade. Assim como o Estado, a  Igreja Católica, sob a égide de um código antigo (canônico) não reformulado para atender os dias atuais, se viu obrigada a manter certos poderes arcaicos deixando de lado, aquilo que Jesus sempre sonhou em termos de Igreja, senão vejamos: ver sacerdotes evangelizando não importando em qual comunidade; ver fiéis clamando o Teu nome com alegria; ver os sacerdotes abnegados, sem inércia ou amarras, saírem em busca das pessoas carentes; ver os sacerdotes dando teto a quem não tem; ver sacerdotes tirar das ruas os dependentes químicos; ver sacerdotes visitando enfermos em hospitais; ver sacerdotes proteger os idosos em abrigos dignos; ver sacerdotes levar aos moradores dos “lixões” o alimento para sua sobrevivência, carreados de amor, fé e esperança. E esperançoso de uma renovação insisto mais uma vez em afirmar que as regras que ainda imperam na igreja católica, muitas vezes, alimentadas por invejosos, é um retrocesso e isto faz com que milhares de fiéis se debandem para outras igrejas, como aconteceu e vem acontecendo com pessoas amigas, meus irmãos e irmãs. 

A santidade da função eclesiástica ou o poder do cargo político são incompatíveis com a fragilidade da natureza humana. Assim, tanto a Igreja quanto o Estado são instituições que somente podem sobreviver de maneira não corrupta e seus membros detentores do poder não podem agir como se fossem            moralmente perfeitos. Isto é, se fossem santos ou estadistas. No entanto, estas condições são ideais e não reais. No caso do homem político, a fraqueza de sua natureza humana tende a distorcer a personalidade do seu cargo de poder e o leva, enquanto autoridade em função pública, a apropriar-se privadamente dos poderes inerentes ao cargo e não à sua pessoa.

Retratos da Corrupção I

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Como participante do movimento goiano de combate a corrupção não poderia deixar de retratar esse mal que vem afligindo e denegrindo a imagem do Brasil em outros países.  Como o assunto é de grande relevância e este espaço não comportará tudo o que pretendo relatar, obrigou-me a dividi-lo em três tópicos para publicação às quartas-feiras neste jornal.  Lamentavelmente o que vemos nos dias atuais são escândalos e mais escândalos. Quando a gente menos espera aparece situações pitorescas envolvendo políticos renomados, tanto do alto como de baixos escalões do governo. Denúncias  estarrecedoras de repercussão nacional e mundial que deixam a sociedade brasileira estupefata, boquiaberta.

Na minha parca opinião entendo que esses administradores deveriam dar o exemplo de decência e respeito ao erário e a coisa pública e os políticos acomodados nas salas confortáveis e refrigeradas do Congresso Nacional, deveriam legislar a favor do bem comum ou pelo menos    tentarem desempenhar o seu papel de legislador, criando leis mais severas contra esses desmandos que vêm incomodando toda a nação brasileira. Por que não criam uma lei que possa enquadrar esses abusos (corrupções) como crimes hediondos? Se não criarem este antídoto de nada adiantará, pois ela está se generalizando, tornando-se incurável, contaminante, e os indivíduos, investidos na função pública, logicamente continuarão se apropriando de bens e desviando  verbas por meios ilegais sem o menor constrangimento e ainda tem o disparate de negar tudo nos noticiários de jornais e TV como se fossem anjos. Fazem da corrupção uma arte, seja por vontade própria, seja porque são corrompidos por outrem. E o pior, ainda existe aqueles que com a maior cara de pau dizem: “Não sei de nada, não escuto, nada vi, nada falo.”

Na sociedade não existe predisposição mais ou menos de praticar atos desonestos, há sim sistemas mais permissivos, mais corruptos investidos de leis que não alcançam seus objetivos. O que precisamos no momento é de um antídoto forte, de uma administração pública politicamente organizada, com leis severas e eficazes; de um poder de polícia que se imponha diante sociedade e instituições que a integram, particularmente no que se refere ao abuso do poder político e econômico; que se imponha diante do crime organizado e tantos outros males, que se combatidos, contribuiriam sobremaneira para reduzir a criminalidade, os padrões de desigualdade e da pobreza. Atuaria para erradicar o câncer da corrupção, ou pelo menos, mantê-lo sob austero   controle, aplicando severas punições. Assim, a política que é a vala comum da corrupção passaria a cumprir seus elevados fins, ou seja, governabilidade com sabedoria e ética.

Em meio a este triste cenário de corrupção, comum não apenas em nossa comunidade, mas em todo o País, o que nos deixa otimista, é saber que para a cura deste “mal”, já temos um bom antídoto: o voto, que sempre será o instrumento eficaz no combate a corrupção. Mas, não podemos dispor só disso. Devemos realizar um trabalho de parceria com o Ministério Publico  Federal e Estadual,  com as organizações não governamentais e entidades afins,  fiscalizando e denunciando quaisquer atos de improbidade administrativa e a malversação do dinheiro público. Assim fazendo, podemos ajudar na minimização desse mal que contamina toda a sociedade.  Hoje assistimos Ministro deixar o governo sob investigação e entra outro também passível de ser      investigado. Uma figurinha carimbada que elaborou o Código Florestal favorecendo aos ruralistas e ao assumir o Ministério dos Esportes, já se vê envolvido com doações recebidas de empresas  ligadas à CBF e de empreiteiras beneficiadas com a realização da Copa do Mundo. Tem Ministro denunciado que não sai nem à bala e ainda diz que ama a Presidente.

O cara de pau não resistiu à pressão, caiu! Outros fatos pitorescos são mulheres fiscais da receita federal e primeiras-damas desviando dinheiro público para comprar mansões, carros importados, vinhos, uísque, rações  para cachorro, compras em supermercado, lingerie e tantas outras mazelas. A corrupção generalizou-se.  Denigre-se a imagem das mulheres. Quanto à Goiânia só me resta alertar: não use a montanha-russa do Mutirama, pois quando você estiver lá em cima poderá respirar ar poluído infestado de vírus corruptos. É uma doença incurável!  E olha que essa sucata giratória foi       superestimada em milhões de reais! Um absurdo! E aí pergunto: quanto ao trem? Cuidado! Não entre nele, pois quando você passar pelo túnel poderá encontrar espectros humanos corruptos travestidos de sorrisos irônicos. Por fim, como comentei no preâmbulo, a matéria é imensa, por isso, neste primeiro retrato falado da corrupção só me resta pedir aos leitores e eleitores para que não sejam coniventes com aqueles que se perpetuam no poder, que já se oportunizaram e nada fizeram, a não ser usar o seu poder político para atender a seus próprios interesses.

 
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