Amigo leitor (a)

Amigo leitor (a). Quando lemos um livro, ou qualquer texto, publicados ou não, que são sinônimos do prazer, por mais simples que forem, sejam reais ou surreais, nos permite exercitar a nossa memória, ampliar nossos conhecimentos e nos faz sentir as mais diversas emoções, por isso, sensibilizado, agradeço a sua visita ao meu Blog, na esperança de que tenha gostado pelos menos de um ou que alguns tenha tocado o seu coração. Noutros, espero que tenha sido um personagem principal e encontrado alguma história que se identificasse com a sua. PARA ABRIR QUALQUER CRÔNICA OU ARTIGO ABAIXO É SÓ CLICAR SOBRE O TÍTULO OU NA PALAVRA "MAIS INFORMAÇÕES. Abraço,Vanderlan

Será que estamos fugindo de nós mesmos?

sábado, 26 de abril de 2014



Será que você é como eu? Tem dia que mesmo deitado sobre a cama ou estirado sobre o sofá sinto uma vontade danada de levantar e sair andando sem rumo, sem norte. A minha vontade vem do nada e teima em não passar, situação que me deixa confuso, controverso. É como se a minha alma estivesse saindo sozinha do meu corpo e os olhos, que são sua janela, fixos num ponto qualquer, também perdidos. Geralmente isso acontece quando alguém de quem ao longo do tempo até tentamos gostar se aproxima, sem qualquer constrangimento, depois de ter-nos ferido verbalmente, de viver “pegando no pé” da gente, tentar se aproximar, na maior “cara de pau”, como se nada tivesse acontecido, e puxar conversa. Diante desta situação restou-me usar uma espécie de instinto de sobrevivência, de não querer ser contrariado ou um motivo para não se estressar com aquelas conversas inúteis e até fúteis. Então, busco fugir em busca do imprevisível ou finjo de invisível que é a melhor e a única opção para evitar ouvir qualquer bobagem. No entanto, o problema é quando a gente, apesar de toda a vontade, de toda a força que imprimimos a nossa alma para acalentar um coração ferido, não conseguimos dada a frieza e insensibilidade das palavras nele impregnadas. Apesar também de toda a certeza de que eu não deveria continuar no mesmo lugar, pois naquele instante me restava apenas uma espécie de resignação: Sujeitar-me sem conflitos, conformar-me e ficar em silêncio. E o pior de tudo é ter que permanecer sentado ouvindo as mesmas lorotas, fingir ser um moço comportado, que entendeu não serem ofensivas as palavras ditas e ainda continuar atencioso diante de uma agressão sofrida, cuja ferida dificilmente cicatrizará por mais que eu me esforce.

Sempre engulo seco e me calo. Procuro enviar para a região recôndita de meu cérebro o imprestável e não me preocupo em contabilizar os momentos ruins e nem os reclamos enviados porque sei que existem mentes que não se corrigem com o tempo e nem com o auxílio de explicações de renomados doutores. No meu caso, nunca entendi ou continuo não entendendo qual o motivo que aquela pessoa fazia em me criticar, importunar, constranger-me, não me dar o devido valor, não concordar com alguns projetos ou realizações minhas, mesmo sendo todos concretizados com sucesso. Desta luta insana para jamais não ferir meus semelhantes, restou à minha alma e ao meu espírito esquecer essas famigeradas sofreguidões, e livre como a um pássaro e amparado por almas generosas, decidi perambular por aí, leve e solto. Resolvi dar a volta por cima, mesmo sem asas, ver coisas novas, receber novos sorrisos, sorrisos renovados. Conhecer gente diferente e lugares interessantes. Aprender a viver com ou sem a presença desse tipo de gente. Viver com intensidade e sem medo de ser feliz. Sei que ainda é muito cedo para que a minha alma seja condenada a um único lugar. A alma e corpo parados é sinal de morte, mas eu ainda tenho muitos anos pela frente e sei que serei obrigado a continuar ouvindo despautérios de certa pessoa que me abstenho de dizer o nome, fingindo que suas conversas, para mim sem nexo, são as coisas mais cheias de senso de humor e interessantes que eu já tenha ouvido.

Desde pequeno aprendi que, por mais que fossem chatas e me machucassem, as convenções humanas existiam e existem para serem cumpridas. Sem elas, o mundo não seria mundo. Sem elas, ficaríamos perdidos entre uma barbárie e outra. Aprendi, mas não me conformei, pois nunca enxerguei problemas em um mundo sem regras. Nem me considerei um anarquista, pois não sou de esquerda e nem de direita, sou apenas justo, bom e gosto de fazer justiça e ver a justiça ser feita. Odeio também a corrupção e essas são algumas das coisas nefastas que faço questão de serem extirpadas da face da terra. Meus ideais giram única e exclusivamente em torno da idéia de minha própria liberdade e maneira de ser. Os outros podem continuar com suas vidas medíocres, seguindo suas regras medíocres, falando de coisas medíocres, ouvindo músicas medíocres, mantendo conversas medíocres e incapazes de entender porque pessoas se levantam e saem andando para evitar conversas chatas e sem sentido. No fundo, por mais que imagino o contrário de mim mesmo, achava que era um grande egoísta. Tentava prestar atenção no que os outros falavam, mesmo sabendo que todo o esforço seria em vão. Para não contrariar ou me tornar indelicado, acenava com a cabeça em sinal afirmativo ou negativo, seja lá qual fosse à besteira que eu estivesse ouvindo. Sei que isso não é um truque primário ou mesmo eficiente, mas resolve. Um simples aceno com a cabeça tem a vantagem de não querer dizer nada, mas dar ao outro o conforto de que o mesmo está entendendo ou sendo bom ouvinte. 

Apesar de todo o inconformismo e nem aceitar aquelas opiniões contrárias, sentia-me um covarde e fazia questão de continuar ali, inerte, como “bom ouvinte”. Não sabia lidar com os dedos apontados em riste, entendia ser constrangedor ou acenos inoperantes que pudessem mostrar no meu semblante a contrariedade. No fundo, toda a minha revolta não era e não é por não poder subverter cada uma das regras da humanidade. O que deixava ou me deixa aflito era e é justamente não conseguir cumpri-las. Ou achar que não conseguiria. Quero ser como todos os meus amigos e amigas. Quero ser apenas um simples comediante para fazer a alegria deste povo sofrido ou um ator global para repassar para encenar no teatro da vida todas essas maledicências, mas sempre reparando bem que em nossas inconformidades, não se vislumbrará e nem seremos capazes de observar que o mundo, na maior parte ou em todo o seu tempo, está mostrando apenas um grande diálogo de surdos, mudos e cegos, incapazes de ver ou transmitir qualquer sinal que faça sentido ao outro. Mas, quando perceberes isso, não seja mais feliz ou mais triste do que já és. Talvez, nem valha a pena perceber, principalmente se sentirmos totalmente inconforme ou tentando fugir de nós mesmos.

Sonho ou pesadelo?

domingo, 13 de abril de 2014



Depois de uma extenuante caminhada no calçadão do Parque Vaca Brava, dividindo espaços com a luminosidade da lua nova e as sombras, cheguei à minha casa com as pernas doídas, mas feliz. Cansado, encostei-me sobre a cama e estiquei o corpo para trás. Na maciez do travesseiro, fechei os olhos e para pegar no sono, comecei a contar carneirinhos, mas, desta vez, de tão cansado, nem cheguei até cem, dormi profundamente. De repente vi muito dinheiro voando diante de meus olhos, mas eram apenas notas de dois reais, e logo, diante de um enorme espelho, vi que estava usando uma calça jeans, camisa branca social e uma gravata desbotada, e com toda aquela elegância, descobri que não era rico, morava numa casa cheia de rachaduras que tinha adquirido do programa “Minha Casa Minha Vida”. O espelho mostrava ainda um nariz desproporcional, como o do Pinóquio e também que eu era caolho. Pensei: Meu Deus! O que aconteceu comigo! Procurei freneticamente na escrivaninha a minha carteira de identidade para verificar se era daquele jeito, no entanto, achei somente o velho passaporte e naquele documento descobri que não era eu e nem era goiano. Lá constava que era nascido na cidade de Garanhuns em Pernambuco. Continuando com o rosto voltado para o espelho, também observei que já ele estava carcomido pelo tempo e me via inconsolável em uma cadeira de rodas. Exclamei de novo: Meu Deus, isso não é possível! Se eu estava com tanto pés de galinhas no rosto e numa cadeira de rodas, significava que  além de velho, pobre, nariz grande, caolho e nordestino, era também deficiente físico. Claro que era impossível, dizia para mim mesmo: Poxa!  Além de velho, pobre, caolho, deficiente físico, não era goiano e ainda era ligado a uma facção criminosa brasileira chamada de “Mensaleiros”, tudo graças a um recorte de jornal que encontrei na gaveta. Na foto, lá estavam eu junto com José Genoíno, Paulo e José Dirceu e outros.  Noutra foto, uma edição mais recente de outro jornal, exposto sobre a escrivaninha, foi mais incomodativo ainda, pois vi a figura do ilustre Ministro Joaquim Barbosa do STF com o dedo em riste para mim, dizendo: Você está preso! Fiquei assustado, é claro, pois no texto escrito em letras garrafais, dizia que eu fazia parte do Conselho da Petrobrás e era responsável direto pela negociação de Pasadena – Califórnia. Na foto estampada no jornal a Dilma dava gargalhada e às suas costas, uma foto do Lula pendurada na parede entre Chaves e Fidel Castro. Aquela cena foi demais para mim.

Passados alguns segundos, apareceu um homem vestido de jaleco branco e me perguntou com uma voz meio enrolada: Buenas tarde senhor! Já tomou remédio para diabetes, depressione e hipertensione? Aqui está o seu resultado do exame de PSA? Era a voz de um médico cubano. Vixe! Só me faltava essa! E com a voz embargada disse:
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                              
- Ó Deus!  Pobre, caolho, saber que não era goiano e ainda, mensaleiro, corrupto, ímprobo, deficiente físico, com diabete, depressivo,  hipertenso, com problema de próstata e paciente de um médico cubano, sussurrei: Agora estou frito de vez!

Desesperado, gritei diante do espelho, passei a mão sobre a cabeça e tive outra surpresa: Era careca! Alguém tocou a campaninha. Era um homem gordinho, engravatado e com uma pasta preta debaixo do braço, que antes de entrar na sala foi logo dizendo:

- Vim te avisar que o seu cadastro para adquirir ingressos não foi aprovado porque o seu perfil não possui o padrão FIFA, então, não vai poder assistir ao jogo que será realizado em Brasília, e ainda por cima, você está desempregado. Estupefato, fiquei olhando aquela figura bizarra e pasmem: era o Presidente da FIFA Joseph Blatter.

Que merda! Além de não poder assistir o jogo descobri que também estava desempregado. Tentei explicar a aquele senhor o quanto era difícil encontrar trabalho no Brasil, principalmente quando se é velho, pobre, nariz grande, caolho, mensaleiro, corrupto, ímprobo, deficiente físico, com problemas de diabete, depressão, hipertensão, próstata alterada, paciente de médico cubano, careca, banguela, viciado e gago. Chateado com aquela figura metida, tentei fechar a porta com a única mão, pois a outra tinha sido decepada quando tentei ser aprendiz de torneiro mecânico e bastante contrariado, fui até a janela olhar a paisagem e vi centenas de barracos ao meu redor. Senti uma pequena parada no marca-passo e uma leve tontura, pensei: Poxa! Além de velho, pobre, nariz grande, caolho, não ser goiano, mensaleiro, corrupto, ímprobo, deficiente físico, diabético, depressivo, hipertenso, próstata alterada, paciente de médico cubano, careca, banguela, gago, maneta, cardíaco, com labirintite, desempregado e sem ingresso para a Copa descobri também que era favelado...

Comecei a passar mal e sentir calafrios, situação que me obrigou a ir até ao guarda-roupa para pegar uma camisa para trocar e novamente outra surpresa: quando abri a gaveta encontrei somente uma camisa bastante encardida do Mineiros Esporte Clube. Só podia ser sacanagem! Resmunguei... Entrei em surto, pois além de velho, pobre, nariz grande, caolho, não ser goiano, mensaleiro, corrupto, ímprobo, deficiente físico, diabético, depressivo, hipertenso, próstata alterada, paciente de médico cubano, careca, banguela, viciado, gago, maneta, cardíaco, com labirintite, desempregado, sem ingresso para o jogo, favelado, ainda era torcedor do time de Mineiros. Aí era demais! Então questionei: Mas se sou torcedor do MEC, então no passaporte não pode constar que eu nasci em Garanhuns?  

Naquele momento a minha esposa que já tinha feito um saboroso café da manhã apareceu brava e disse repetidas vezes, e em voz alta:
 

- Querido!!!  Vamos!!!... Acorde! Senão, vamos chegar atrasados na missa da Paróquia Santa Terezinha do Menino Jesus. O Padre Luiz está bravo com a gente. Comenta-se por lá que estamos sumidos! Cruz credo! Que susto! Com o suor descendo pelo rosto e meio atordoado, acordei. Levantei-me rapidamente da cama, olhei pelo vão quadriculado da janela do AP e vi que o sol já nascia soberbo no horizonte, então, naquele instante, percebi que tudo não passara de um sonho e murmurei dizendo: Graças a Deus!

A menina que sonhava ser jornalista

sexta-feira, 4 de abril de 2014



Ao ver a forma como aquela menina manuseava o jornal já mostrava o seu dom jornalístico. Com apenas 12 anos, já sonhava ser um Batista Custódio, um Alexandre Garcia, um Armando Nogueira, um Paulo Francis, uma Rachel Sheherarade, uma Ana Paula Padrão, uma Silvia Poppovic... Quando começava a ler, notei que ela nem se importava quem era o autor da matéria ou da notícia estampada na página A sua fisionomia se transformava e um sorriso meio maroto tomava conta de seu rosto de menina, cheio de nuances e circunstâncias indescritíveis. Era até certo ponto impaciente e lia com intensidade. Cada página que virava emitia sua opinião anotando num caderno o que não lia e opinava o que pensava e logo, todos percebiam que seus escritos materializavam seus pensamentos, e desde então, escrever tornou-se a forma mais prática e sincera de expressar seus pensamentos sobre o que ocorria no mundo, principalmente na área social e política, porque sabia que a sua fala poderia sair alterada, embargada, mas a escrita não, porque ela é cadenciada, pensada e ponderada antes de ser publicada.

Descobrira que tinha gosto pela leitura e sabia sobremaneira passar para o papel. A sua escrita literária era repleta de frases ritmadas e quem lia viajava junto com ela no mundo imaginário que criava. Daí começou realmente a paixão pelo jornalismo. Já naquele tempo comecei a perceber também que quanto mais triste ficava, mais escrevia, mas não havia assim tanta tristeza na sua infância, e talvez, era a única pessoa que transformava a sua tristeza em um rico texto. Em seu quarto, os cadernos, livros, canetas e um computador faziam parte de seu mundo de sonhos. Então, lia, escrevia e digitava até dormir... E sonhava...

Talvez ela tenha nascido com aquele sentimento jornalístico, pessoa que sofre com o sofrimento dos outros, que não aceita injustiças, e aí, logicamente, sentia-se um vazio imenso, a falta de algo que não sabe o que era. E com esses sentimentos à flor da pele escrevia... Só restava escrever para colocar para fora suas angústias e lamentos. Escrevia na esperança de que seu artigo alcançasse o coração do mais exigente leitor. Apesar de não ser exatamente a profissional que seu pai sonhava (a advocacia), curso que tentou concluir, mas o jornalismo falou mais alto.

Era uma menina extremamente realista e viver de outro curso, era algo inviável.  Então, ao ler revistas, jornais e outras publicações, descobriu que o jornalismo era o que mais se aproximava de seu desiderato. Sabia que poderia escrever da forma que pensava e relatar fatos ocorridos do seu jeito, mas sempre em respeito ao cidadão. Assim, seguiu decidida até o vestibular, pois nunca teve dúvidas do que queria ser. Passou-se a escrever artigos, crônicas, textos poéticos em jornais e diários, tomando para si as dores do mundo. Sofria por famintos, por desabrigados, por torturados... Percebia que o mundo não era um lugar seguro e precisava passar isso à sociedade. Escrevia sobre suas breves e marcantes passagens. Sobre a sorte de ter participado, mesmo que por tão pouco tempo, da trajetória de pessoas importantes, tão queridas, tão especiais. O jornalismo lhe agradeceu por sua agilidade, por ver seu trabalho pronto no mesmo instante, sem pestanejar. Não queria escrever apenas sobre problemas, queria soluções.

Como uma lídima profissional nunca negou ser que era uma espécie de imã e defensora incansável de pessoas que morrem cedo, que tem doenças graves, que perdem membros e se tornam cadeirantes. Tinha amigos demais e ela adorava conhecer mais e mais gente, de saber suas histórias e participar da vida delas. Pensava que quanto mais pessoas ela conhecesse, mais amor recebia e doava. E que se essas pessoas passassem por provas duras e árduas, estaria lá, sempre que pudesse e até quando não pudesse. Isso para ela não era um fardo, era uma dádiva! Ver a superação, a grandiosidade de algumas pessoas, fazer parte dessas histórias e poder contá-las era uma honra, um privilégio para ela.  Agradava-lhe realmente ler, observar e ouvir notícias sobre o universo da política. Porém, enxergava tudo como se fosse uma mera reprodução das opiniões que chegavam até ela, cheia de argumentos frágeis e de contradições mascaradas com uma radicalidade agressiva... Não admitia ser contrariada, até mesmo dos seus absurdos! Felizmente, essa sensação incômoda não foi suficiente para afastá-la de sua vocação.

E o tal vazio que sentia na infância, hoje, talvez, esteja preenchido porque se tornou uma excelente jornalista Mas, de alguma forma, a sua visão do mundo, os seus pensamentos, seus exemplos, deveriam ser perceptivos por outrem, com o mesmo ideal e esse ou outros, lutariam por um mundo melhor. No exercício do jornalismo viu muita miséria, criminalidade, corrupção, dor, velhinhos abandonados em asilos, crianças e adultos morrendo por falta de leito ou morrendo no próprio leito. Mas nunca pensou que seria assolada pela maior de todas as misérias: a falta de amor ao próximo e respeito ao ser humano como vem ocorrendo no Brasil com a banalização da violência. Pessoas estão matando sem dó, e ás vezes, apenas para ouvir o gemido do desafeto. Mas, não é essa sua única batalha, quantas jornalistas como ela estão sendo amordaçadas, sofreram e estão sofrendo com tudo isso? Conheço tantas e tantos, e como articulista deste jornal, hei de voltar a comentar mais sobre isso, porque hoje, já sofri demais com tantas injustiças e notícias nefastas.

Na minha adolescência também dava as minhas pinceladas jornalistas criando até um jornal na minha comunidade intitulado: Tribuna Comunitária. Entretanto, diferentemente dela, formei em advocacia. Mas, viciado em escrever, tornei-me também escritor e articulista do Diário da Manhã e aí, tento escrever como ela, debruçando sobre letras e brincando com elas, vou imaginando e quando menos se espera me sinto viajando pelo mundo da imaginação na ânsia de levar ao leitor o melhor, como ela sempre o fez e faz. Procuro, às vezes, escrever de forma sutil, sensível, poética, romântica, sempre com o intuito de alcançar o coração das pessoas e afastar qualquer hipótese que indique qualquer inaptidão minha.

 
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