O ano
novo se aproxima. É hora de revermos nossas falhas, revermos os caminhos tortuosos
que trilhamos, e até aquela palavra mal empregada que acabamos ferindo uma
pessoa amiga, estragando um relacionamento que já duravam anos, meses ou dias. Então,
em 2.014, não precisamos renovar nossos guarda-roupas ou comprar um veículo
novo, mas sim, renovar o nosso espírito e ampliar a nossa fé em Cristo; darmos
uma faxina em nossas vidas, revermos tudo que aconteceu de ruim e anotarmos na
agenda de nossa existência, as palavras amor, paz, fraternidade, solidariedade
e justiça para que tudo possa vir ser diferente.
É comum fazemos uma lista de tudo que planejamos alcançar no ano
vindouro. É salutar que possamos sonhar com coisas possíveis e até impossíveis,
mas que, às vezes, sequer conseguimos realizá-las. Esvai-se com nossas
lembranças o ano velho e começa o ano novo. Vem o mês de janeiro, depois fevereiro…
e todos os feriados são catalogados no calendário, assim como, os compromissos
de trabalho, a rotina dos dias que seguem sem que ninguém os possam impedir. E
a lista do que planejamos feita com tanto esmero vai ficando amarelada no fundo
de uma gaveta.
Será que
se esqueceram da faxina? Quantas pessoas devem se esquecer daquilo que
planejaram? Quantas vão tentar cumprir à risca aqueles sonhos guardados no
fundo de uma gaveta? Quantas pessoas esperarão que venha mais um dezembro para
repensar e refazer tudo de novo para o ano seguinte? Geralmente,
todo final de ano, as pessoas costumam passar as promessas que não conseguiram
cumprir para o ano seguinte, lamentando-se por não ter alcançado sua meta. Então,
caro leitor, que tal fazermos diferente? Pelos menos obedecer a um pouco a
orientação exposta nesta crônica. Neste ano, por exemplo, ao nos comunicarmos
através de internet, sites e outros meios de comunicação aprenderam muitas
coisas. Quantas mensagens bonitas, evangelizadoras, especialmente aquelas que
nos fizeram chegar mais perto de Deus, como também os vídeos e outras postagens
interessantes, que nos fizeram enxergar que a verdadeira paz não pode ser
conquistada através da força ou arrogância. Mas, o ano de 2013 teve sua
importância, pois deixará em nossa memória coisas altamente importante como a
visita do Papa Francisco, os protestos de rua que acordou o Brasil, a prisão de
políticos corruptos e dos mensaleiros, a morte do grande conciliador Nelson
Mandela e de ruim, a natureza em fúria por falta de preservação, pancadarias
nos estádios, explosões em caixas eletrônicos, criminalidade aos montes, mortes
em acidentes por uso de bebidas alcoólicas e drogas...
Durante muitos anos venho escrevendo artigos e crônicas com o objetivo
de levar mensagens de otimismo, perseverança e fé. Coisas simples que bastam apenas
uma atitude. Atitude que não devemos deixar para amanhã, e nesse caso, o amanhã
não se fez hoje. Eu ainda não aprendi tocar instrumentos musicais, nem nadar, mas,
felizmente, através da escrita, posso usar as asas de minha imaginação e aí, viajo
para onde quero, vou até o infinito, mesmo sabendo não ter fim. E no mundo da imaginação, nado, mergulho e
chego às profundezas, dedilho instrumentos que sempre sonhei tocar, canto nos
palcos da vida e sonho... Perdoem-me se avancei demais em algumas frases ou palavras,
talvez, elas podem parecer sem nexo, mas, para que este texto não, pois as usei
para torná-lo mais leve e interessante.
É possível que nestes últimos anos tenham aprendido
com as pessoas mais velhas que se
houver prazer em viver, que se não fizerem bem, que se fizerem o bem e não
olharem a quem, então, vale à pena ter vivido. Pensando bem, esta é a mais pura
verdade. Temos que tentar acompanhar a velocidade do vento, pois o tempo
escorre pelos dedos, passa tão rápido que ninguém consegue detê-lo. Ele nos
ensina que devemos aproveitar o hoje e que ele deve ser mesmo o melhor de todos
os dias, pleno, intenso. Porque do amanhã pouco ou nada sabemos. Só Deus sabe!
Podemos até programar este dia, mas, talvez, seja mais um compromisso que jamais
poderemos cumprir.
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