Alheando-me
momentaneamente à atual conjuntura política, deixo-me abrigar primeiramente numa
pequena pausa para refletir em face dos últimos acontecimentos, especialmente em
relação às mortes de muitas jovens que dizem cometidas por um serial killer
trazendo medo a nossa cidade, momento em que aproveito este artigo para me
sensibilizar com os familiares das vítimas, e de outro lado, a morte do
pré-candidato a Presidência da República Eduardo Campos que consternou todo
País, entretanto, mesmo abalado com tudo isso, intenciono-me a escrever sobre
um amigo, um moço prodígio, sem preguiça, razão porque os mais “chegados” acham
que ele é turbinado, mas, antes, faço questão, primeiramente, de citar uma
frase do grande jornalista Batista Custódio que em umas de suas crônicas que
guardo comigo há anos, dizia: “Política
é a ciência no exato da matemática e no variável do relativo. Cita-se a
essência do nada e substância do tudo. É como se enxerta um galho de mangueira
e se colhem mangas. Quem vê a árvore antes de ela carregar na copa os frutos
não nota a mutação. Assim também é a mutabilidade dos políticos em suas
metamorfoses na transição dos dissimuladores. Não se mostram nas campanhas
eleitorais antes da chegada da hora de urnas se encherem de votos. Agem como
camaleões, se disfarçam nas cores da paisagem, ou dos urutaus, que ficam
imóveis nas pontas dos tocos secos para ser confundidos com eles”. Foram palavras sábias porque ele falava de
coligações partidárias ou de qualquer governo, onde existirão pessoas que
agirão como camaleões, urutaus, traíras e “bobos da corte”, assim como, tantas
outras que enchem as páginas do obscuro disfarçando-se como esses bichos dentro
ou fora dos corredores palacianos.
Tenho
visto muita gente se queixando nas redes sociais sobre tudo, inclusive sobre questões
sociais e até pessoais, demonstrando suas ojerizas por candidato X ou Y.
Percebe-se insatisfações professores, isto é fato, é real e que merece um estudo
mais aprofundado por parte do governo, mas às vezes e em certas situações, as
ações de quem cobram estão travestidas em críticas manipuladas por partidos
opositores que não espelham verdadeiramente a alma de quem está assistindo ou
ouvindo. Às vezes aplaude perplexamente um discurso sem nexo, politiqueiro,
onde exageram na eloqüência, apresentando as mesmas propostas e cobranças e com
o dedo em riste, sequer observam que aquele povo tem ojeriza disso e do
famigerado punho fechado levantado ao ar que, além de uma afronta à dignidade
de quem o elegeu o seu ato não está voltado para o eleitor e sim, para um grupo
político que ultimamente está brincando com a sensibilidade, a moral e a paciência
humana, hoje cansada de ser manipulada. Infelizmente é fato e é verdade!
Engraçado
é que o tradicional símbolo de positivo é usado indistintamente para curtir um
comentário alegre, um poema emocionante, um cumprimento por um ato nobre, um
relato sofrido, uma injustiça... Hoje
trocam o dedo em sinal de positivo pelos punhos fechados. Que falta de
respeito! A dubiedade do gesto vem perdendo o seu valor, junto com tudo mais
que vem perdendo valores nas redes sociais. Os elogios que são bálsamos para o
ego e para a alma, agora estão cada vez mais raros. Ninguém procura enxergar e
ou mesmo dizer: Poxa, esta pessoa, este político ou este governador sofreu
bastante, foi injustiçado, caluniado, manteve-se firme, cabeça erguida,
sobreviveu às turbulências das cachoeiras da vida, a tudo, enfim, e ainda faz
uma boa administração!
Dizem
por aí que a arte imita a vida, mas antes disso, dá um grau, maquila, limpa,
turbina e aplica mechas. Elogiar alguém que sobrepõe a tudo isso é uma forma de
motivá-lo. Portanto amantes da política ou não, usem e abuse do elogio, essa
verve da pessoa humana que anda em falta; chefes elogiem seus funcionários,
reconhecendo seus empenhos e desempenhos; pais estimulem seus filhos destacando
seus méritos e conquistas; amigos reconheçam-se agradecendo por se merecerem. A
vida é para ser compartilhada, celebrada e elogiada, não necessariamente nessa
ordem. Elogie, pois, sem pudores, sem regras: o vestido da amiga, a atitude do
filho, a iniciativa do colega de trabalho, a ética do vizinho... Se alguém
estiver errado, cobre dele atitude.
Porque
intitulei esta crônica assim: “Marconi, o turbinado”. Pois bem. Entendo que o seu desempenho como político, administrador
público ou qualidades potencializadas vêm sendo reconhecidas ao
longo dos anos. Digo isso porque há mais de trinta anos conheço o governador
Marconi Perillo. Antes de conhecê-lo já conhecia a Valéria sua educada, atuante
e prestimosa esposa. Hoje nada me surpreende em relação à atuação
administrativa e política dele. Aqueles que o acompanhavam já o consideravam um
líder nato pela maneira dinâmica e respeitosa que tratava as lideranças
comunitárias da qual eu fazia parte, principalmente quando assessorava o
saudoso governador Henrique Santillo. Sempre o enxerguei como um jovem astuto, turbinado,
inquieto, sem preguiça, tanto que, anos depois, foi eleito deputado estadual,
federal e senador. Em 1998, foi eleito governador de Goiás num enfrentamento
político histórico contra Iris Rezende, que naquela época liderava as pesquisas
com uma diferença astronômica. Em 2002 foi reeleito, em primeiro turno. É de
bom alvitre acrescentar que em outubro de 2006 foi eleito Senador da República
com 2.035.564 sufrágios, representando 75,82% dos votos válidos. Uma votação
histórica.
Ágil,
inteligente, habilidoso, dinâmico, e deve ter nascido turbinado, pois hoje,
mais uma vez amparado pelas asas fortes de um tucano, pleiteia novamente a
reeleição, e com seus voos rasantes e decisivos, continuará renovando e
conquistando a simpatia de todos os goianos e como bom administrador que é, tem
agora sob a sua batuta a responsabilidade de reger novamente a orquestra administrativa
do Estado de Goiás, agregando as forças políticas em prol do crescimento-mor deste
Estado, cujo trabalho vem sendo reconhecido pelo empresariado e por todo o povo
goiano, tanto que, mesmo depois de tantas turbulências políticas, calúnia,
difamações, lidera as pesquisas de intenções de voto.
Hoje, com o rosto já
carcomido pelas intempéries do tempo, não resta dúvida que a sua reeleição ainda
é melhor para Goiás, pois ele tem ao seu favor a somatória da semente do
amadurecimento, da sabedoria, do discernimento, do respeito ao ser humano e da
transparência administrativa e política, pois, em virtude dos últimos
acontecimentos de que foi vítima jamais se deixará se disfarçar nas cores das
paredes palacianas, como fazem os camaleões, os urutaus que se disfarçam em
seus habitats. Para o seu foro íntimo sabemos que foi doído, como foi doído
para mim, para sua família e para ás pessoas que o admirava e que nunca
deixaram de acreditar na sua inocência, mas tudo tem seu preço e troco, então, é
o momento que Marconi contabilizar o prejuízo moral, pessoal e político
sofrido, levando em seu alforje, a ética, a capacidade de grande administrador
e recuperar seu prestígio, evitando a qualquer custo se aproximar desse tipo de
gente. Em fazendo assim, aqueles que o reeleger baterá palmas sem receio de
críticas por parte dos adversários e de não simpatizantes, pois eles hão de se
convir que a única coisa que pode interferir nas derrotas de um homem probo, no
seu amadurecimento, no seu discernimento e no seu eterno aprendizado é a
educação.
Ótimo artigo, Vanderlan, vc, realmente faz um histórico deste verdadeiro líder, que tem trabalhado incansavelmente para a melhoria do povo goiano!
ResponderExcluirMaravilhoso amigo Vanderlan , Disse tudo. Bjus
ResponderExcluirÓtimo texto.
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