Dra. Irani Ribeiro. A força da mulher

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Irani, o tempo passa, o tempo voa, mas, a amizade e admiração por você permanecem numa boa. Sei que faz muitos anos que a gente não se encontra, contudo, não quero me perder em saudosismos para não correr o risco de me tornar uma pessoa “fora do tempo” e me distanciar cada vez mais de meus amigos e entes queridos. Hoje, após ter assistido todos os noticiários televisivos e outros estampados nos jornais de Goiânia, sentei-me em frente ao computador, como faço costumeiramente para enviar minhas crônicas ao Jornal Diário da Manhã, entretanto, ao manusear o teclado do computador e ao ver aqueles recortes de jornais mostrando sua atuação frente à Secretaria da Saúde, textos que fizeram lembrar-me de nossa amizade que, independentemente de não encontrarmos a décadas ainda permanece em meu coração, e é por isso que não titubeei em escrever e dedicar esta pequena crônica a você.

 Falar de pessoa especial como você é difícil. Quantas frases vieram à minha memória e digitava, mas, ao mesmo tempo eu as apagava do meu computador. Parei várias vezes, rabisquei em papel rascunho, mas, nada saía a contento. Num certo momento ou lampejo, a explicação me veio. Descobri que meus pensamentos são artesanais, costurados pela emoção e muita vezes remendados no dia-a-dia e claro que uma máquina nada entende de emoções, principalmente se usarmos instrumentos errados. As emoções foram capturando palavras escritas, frases bonitas. Era como se estivessem brincando de esconde-esconde atrás da região recôndita de meu cérebro, e ou, quem sabe,  sob os raios de um sol escaldante ou à sombra de alguma árvore milenar que propositadamente usei para enfeitar e dar vida àqueles riscos e rabiscos amontoados num pequeno pedaço papel, e de certa forma, para que todos pudessem perceber que ali estava sendo escrita uma mensagem, uma história de vida, de uma pessoa inteligente, competente, de uma mulher aroeira, que quando assume qualquer coisa, mesmo desde os tempos idos, dificilmente deixou a “peteca cair”.

Hoje você está à frente da Secretaria de Saúde do Estado de Goiás, mas, que trás em seu currículo, além de formação em medicina, um vasto serviço prestado ao Governo do Estado desde a administração do saudoso Governador Henrique Santillo, com ocupação de vários cargos de importância, assim como, no Ministério da Saúde, onde implantou o Serviço Móvel de Urgências (SAMU), todos, por sinal, administrados com muita competência, seriedade e zelo pela coisa pública.
Hoje, amiga, ao ver que o seu trabalho está mais uma vez sendo reconhecido,    não poderia de forma alguma deixar de escrever esta mensagem  e ao mesmo tempo augurar-lhe votos de pleno sucesso e que tenha forças necessárias para o enfrentamento de todos os obstáculos que encontrará à frente da Secretaria de Saúde, pois, sei que você faz o possível e impossível para crescer e permanecer sempre a mesma mulher inteligente, perspicaz, humana, sonhadora e que se vira do avesso para transpor o terreno árido num ofuscante arco-íris, nem que seja para ficar lá em cima, sentada, olhando a vida de forma criteriosa e até com vontade de voar em busca dos mistérios que sondam o universo, mas, por não ter asas, é obrigada a quedar-se diante das adversidades econômicas e política; quedar-se diante da irresponsabilidade da pessoa humana, das intempéries impostas pelo tempo que trazem chuvas torrenciais e com isso as enchentes, alagamentos, terremotos, fatores climáticos que provocam acidentes gravíssimos, mortes e um mote de doenças que superlotam os hospitais públicos, situações que deixam a própria Saúde na UTI.

VANDERLAN DOMINGOS DE SOUZA É advogado e escritor – Membro da União Brasileira dos Escritores. E-mail: vdelon@hotmail.com  Autor dos Livros: Uma Pedra no Caminho; O Mistério do Morro do Além; e Espelho das Águas.

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